Brasil

Padilha diz que está 'feliz' com escolha de sucessor

Ministro diz ter ficado "muito feliz" com a escolha da presidente em indicar o secretário de Saúde de São Bernardo do Campo como seu sucessor

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 20h44.

Brasília - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), afirmou nesta quarta-feira, 22, ter ficado "muito feliz" com a escolha da presidente Dilma Rousseff em indicar o secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP), Arthur Chioro, como seu sucessor na pasta. De saída do cargo para concorrer ao governo de São Paulo, ele disse que na terça-feira, 21, deixou à disposição de Chioro a atual secretária-executiva da pasta, Márcia Aparecida Amaral, para fazer "todo o processo de transição".

Ministro elogiou sucessor e confirmou que viajará com Dilma para Havana

Em entrevista coletiva para falar sobre a campanha de vacinação contra o HPV, o ministro não quis comentar o fato de seu sucessor ser investigado pelo Ministério Público de São Paulo. Chioro é dono de uma empresa que prestava consultorias para prefeituras paulistas comandadas pelo PT. A Lei Orgânica municipal veda secretários municipais de serem donos de empresas que mantêm contratos com entes públicos. "Eu não vou comentar, (..) não cabe a mim comentar", esquivou-se.

Para Padilha, a transição será "normal" e "muito tranquila", porque o secretário municipal paulista é "da casa" - ele já ocupou um cargo no ministério no governo Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu sempre disse que a presidente Dilma ia escolher o melhor substituto, o melhor sucessor e eu ficaria feliz", afirmou.

Padilha confirmou que ele e Chioro vão acompanhar a presidente Dilma Rousseff em viagem a Havana, onde ela vai agradecer ao presidente de Cuba, Raul Castro, por ceder profissionais para o programa "Mais Médicos". O programa que tem trazido profissionais estrangeiros para atuar no país é um dos carros chefes da campanha dele para a sucessão do governador Geraldo Alckmin (SP) e também da reeleição de Dilma.

O ministro disse que até março o Ministério vai atingir a meta de ter 13 mil médicos pelo programa e que, se for necessário, realizará um novo chamamento público de candidatos. No mês que vem, disse, novos profissionais vão entrar para o programa, que contará com 7,5 mil médicos.

Além de agradecer a vinda dos profissionais cubanos, o ministro disse que a viagem também tratará da transferência de tecnologia daquele país de 19 produtos para o Brasil.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre PadilhaGoverno DilmaMinistério da SaúdePolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosSaúde no Brasil

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua