Pacheco diz que manifestações pelo fechamento do STF são anomalias graves
Presidente do Senado ainda classificou esses atos como 'ilegítimos e antidemocráticos', cuja pretensão era 'ofuscar a essência' do Dia do Trabalho
Agência O Globo
Publicado em 2 de maio de 2022 às 06h46.
Última atualização em 2 de maio de 2022 às 09h00.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou neste domingo as manifestações de 1º de maio que pediam "intervenção militar e o fechamento do Supremo Tribunal Federal ". Em seu perfil no Twitter, Pacheco escreveu que esses atos são "ilegítimos, antidemocráticos" e "anomalias graves que não cabem em tempo algum". O presidente do Senado ainda comentou que eles visam "ofuscar a essência da data", que sempre foi "marcada por reivindicações dos trabalhadores brasileiros".
Em um protesto pró-governo realizado hoje de manhã na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, os manifestantes levantaram faixas e cartazes com críticas ao Supremo, o que incluía pedidos de destituição de ministros e cobranças diretas ao Senado, que tem a prerrogativa de analisar pedidos de impeachment contra integrantes da Corte.
"Sim à liberdade, não à ditadura", dizia uma das faixas. "STF sim, mas esses ministros não", afirmava outra. Em um dos carros de som, havia os seguintes dizeres: "Criminalização do comunismo. Destituição dos ministros". O ato foi mais esvaziado do que o último realizado em setembro do ano passado.
Na manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, que teve a adesão de mais gente, também houve pedidos para o afastamento de ministros do STF. O presidente Jair Bolsonaro compareceu rapidamente ao ato em Brasília e envidou um vídeo para o de São Paulo. Em suas sucintas participações, Bolsonaro afirmou que a manifestação era pacífica e "em defesa da Constituição, da Família e da liberdade".
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