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ÀS SETE - A caravana do ex-presidente Lula foi atacada com pedras e ovos por manifestantes durante a passagem por são Miguel do Oeste (SC)

Ex-presidente Lula no Rio Grande do Sul (Lula/Facebook/Divulgação)

Ex-presidente Lula no Rio Grande do Sul (Lula/Facebook/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2018 às 06h37.

Última atualização em 26 de março de 2018 às 07h20.

Violência no Ceará

Seis homens foram presos como suspeitos de participar da série de ataques a ônibus, carros, motos, torres de telefonia e prédios públicos de Fortaleza e do interior do Ceará neste fim de semana. Os crimes ocorreram entre a noite de sábado e a madrugada de domingo, e deixaram ao menos três pessoas mortas – elas estariam envolvidas nos ataques, de acordo com a polícia. Uma das principais hipóteses para a onda de violência é que facções criminosas querem intimidar o governo cearense para impedir a instalação de bloqueadores de celular em presídios do Estado. O prefeito Roberto Cláudio (PDT) condenou o que chamou de “atos de vandalismo”. Ele disse ainda que está somando “todos os esforços entre os órgãos da Prefeitura, Governo do Estado e organismos dos Poder Judiciário”.

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Ovos e pedras em Santa Catarina

A caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi atacada com pedras e ovos por manifestantes durante a passagem por são Miguel do Oeste (SC) na tarde deste domingo. Lula participou de manhã em um ato com agricultores em Nova Erechim. Durante o evento, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, alertou para a presença de manifestantes contrários ao ex-presidente. As pedradas chegaram a trincar os vidros de dois dos trIes ônibus que integravam a caravana, entre eles o veículo em que Lula viajava. Cerca de trinta manifestantes fecharam o trevo que dá acesso à cidade. Quando a caravana parou, diversos ovos e pedras foram atirados contra os vidros dos veículos. Lula voltou a ser alvo de ovos enquanto falava, no palanque. Assessores seguraram guarda-chuvas para evitar que fosse atingido.

Facebook se desculpa nos jornais

Envolvido em episódios de vazamento de informação de usuários que já rebaixou suas ações em 70 bilhões de dólares, o Facebook resolvou publicar anúncios em jornais britânicos e norte-americanos para pedir desculpas. Mark Zuckerberg, fundador e presidente do Facebook, pediu desculpas por “quebra de confiança” em propagandas publicadas em veículos como Observer, The New York Times, Washington Post e Wall Street Journal. Pesquisas de opinião publicadas no domingo nos Estados Unidos e na Alemanha indicam que a maioria do público está perdendo confiança no Facebook com relação à proteção da privacidade.

Protestos na Catalunha

Manifestantes e policiais entraram em confronto durante protestos que reuniram milhares de pessoas em Barcelona contra a prisão do ex-presidente da região da Catalunha, Carles Puigdemont, detido neste domingo na Alemanha em virtude de uma ordem de prisão decretada pela Justiça espanhola. Nove pessoas teriam sido presas por desacato às autoridades durante as manifestações, que ocorreram em várias regiões de Barcelona e em outras cidades catalãs. Além disso, 98 ficaram feridas. Em Girona, cidade da qual Puigdemont foi prefeito, os manifestantes pintaram de amarelo a fachada da subdelegação do governo central e reitraram a bandeira da Espanha. O amarelo é a cor usada pelos independentistas para pedir a liberdade dos líderes presos. Puigdemont, agora, tem futuro incerto, e pode ser extraditado para a Espanha.

“Trump não tem medo de guerra comercial”

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, disse neste domingo que o presidente americano, Donald Trump, não tem intenção de recuar sobre sua política de tarifas externas e tampouco tem preocupação sobre uma guerra comercial, embora “este não seja nosso objetivo”. No sábado, o secretário recebeu um telefonem do vice-primeiro ministro chinês, Liu He, que teria dito que a China defenderá seus interesses. Na semana passada, os Estados Unidos afirmaram que vão impor tarifas de até 60 bilhões de dólares sobre produtos chineses, levando os asiáticos a afirmar que retaliarão com novas tarifas sobre dezenas de produtos americanos. Os principais índices de ações nos Estados Unidos caíram 6% na semana passada.

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