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Os cotados para comandar a equipe econômica de Dilma

Com recusa de Luiz Carlos Trabuco para assumir o Ministério da Fazenda, Dilma Rousseff pode anunciar novo ministro ainda hoje

sede do Ministério da Fazenda, em Brasília (Divulgação)

Talita Abrantes

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 14h09.

São Paulo – A presidente Dilma Rousseff tentou, mas Luiz Carlos Trabuco , presidente do Bradesco, recusou o convite para substituir Guido Mantega no Ministério da Fazenda .

Com a negativa do nome preferido do mercado para comandar a Fazenda, a petista tem a difícil missão de escalar um ministro capaz de sinalizar que, daqui para a frente, o governo terá uma política econômica mais ortodoxa.

A expectativa é de que o novo ministro seja anunciado ainda hoje – ou no máximo, até a próxima segunda-feira.

Segundo informações do Estado de S. Paulo, ontem, Dilma teria se encontrado com o ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa. Ele é um dos principais cotados para assumir o posto de Mantega e preferido da cúpula do PT.

O ex-diretor do Tesouro Nacional Joaquim Levy também teria participado de uma reunião com a presidente, de acordo com informações do jornal Valor Econômico. Veja quem são os três principais indicados para assumir o Ministério da Fazenda, Planejamento e Banco Central.

Nelson Barbosa

(Marcelo Camargo/ABr)



Professor da Escola de Economia de São Paulo (FGV-EESP), Nelson Barbosa é Ph.D em Economia pela New School for Social Research (Nova Iorque, EUA).

Foi secretário executivo do Ministério da Fazenda, de 2011 a 2013 – de onde teria saído por divergências. Antes disso, foi Secretário de Acompanhamento Econômico (2007- 2008) e Secretário de Política Econômica (2008- 2010), no Ministério da Fazenda. Além de presidente do Conselho do Banco do Brasil, entre 2009 e 2013.

Segundo O Globo e VEJA.com, o economista já estaria se articulando para chegar ao cargo.

Ele é a principal aposta do PT para assumir o cargo de Mantega, mas, de acordo o jornal Folha de S. Paulo, há a possibilidade de que ele seja escalado para o Ministério do Planejamento.

Joaquim Levy

(VEJA RIO)

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Foi diretor do Tesouro Nacional durante a gestão do ex-ministro Antonio Palocci no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva - em  um período que o ex-presidente precisava conquistar a confiança do mercado. Em 2006, ele deixou o governo para trabalhar no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

Atualmente é o diretor-superintendente do Bradesco Asset Management, braço de gestão de recursos Bradesco. É cotado para assumir o Ministério da Fazenda ou o Banco Central - caso Tombini seja escalado para a cadeira de Mantega.

Alexandre Tombini

(Ueslei Marcelino/Reuters)


Formado pela Universidade de Brasília (UnB), Tombini está no Banco Central desde 1998. Em 2010, assumiu a presidência do BC. O nome dele ganhou força para o Ministério da Fazenda depois de ter sido convocado para participar da reunião do G-20 no último final de semana, segundo reportagem de O Globo. No entanto, segundo  nota do Valor Pro, ele deve continuar no comando do BC durante o próximo mandato.

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