Os argumentos do principal pedido de impeachment de Dilma
Documento assinado por fundador do PT Hélio Bicudo e pelo jurista Miguel Reale Jr sofreu alterações; presidente da Câmara abriu o gabinete para receber o pedido
Rita Azevedo
Publicado em 21 de setembro de 2015 às 16h40.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h32.
São Paulo - O presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) recebeu, na última quinta-feira, o complemento do principal pedido de impeachment de Dilma Rousseff , protocolado no início deste mês. A entrega do documento, assinado pelo fundador do PT Hélio Bicudo e pelo jurista Miguel Reale Jr., reproduziu uma cena ocorrida em 1992, quando associações da sociedade civil pediram o afastamento de Fernando Collor de Melo. Cunha abriu seu gabinete para receber a advogada Maria Lúcia Bicudo, filha de Hélio, e Reale Jr. Líderes de movimentos pró-impeachment, como o Vem pra Rua, e deputados de partidos de oposição também acompanharam o ato. "Lutamos contra a ditadura dos fuzis, agora lutamos contra a ditadura da propina", disse Reale Jr. após a entrega do documento. O que eles pensam
Bicudo e Reale Jr. usam três argumentos para sustentar a possível saída de Dilma por crime de responsabilidade fiscal. São eles as chamadas “pedaladas fiscais” - uso de recursos de bancos públicos para a cobertura de programas sociais, gastos do governo sem autorização da Câmara e dívidas não contabilizadas. As questões estão em análise do Tribunal de Contas da União (TCU) que julgará, nas próximas semanas, as contas do primeiro mandato de Dilma. O governo nega as acusações. Navegue pelos slides e veja alguns dos argumentos que aparecem na petição entregue ontem.
Wilson Dias/Agência Brasil
O jurista Miguel Reale Jr. e a filha de Hélio Bicudo, Maria Lucia Bicudo, entregam ao presidente da Câmara pedido de impeachment de Dilma
Bicudo e Reale Jr. usam três argumentos para sustentar a possível saída de Dilma por crime de responsabilidade fiscal. São eles as chamadas “pedaladas fiscais” - uso de recursos de bancos públicos para a cobertura de programas sociais, gastos do governo sem autorização da Câmara e dívidas não contabilizadas. As questões estão em análise do Tribunal de Contas da União (TCU) que julgará, nas próximas semanas, as contas do primeiro mandato de Dilma. O governo nega as acusações. Navegue pelos slides e veja alguns dos argumentos que aparecem na petição entregue ontem.
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