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Oposição vence na Grécia; Diálogo na Venezuela; Compras canceladas na Boeing

Mitsokatis: opositor grego disse que um círculo doloroso se encerra (Alkis Konstantinidis/Reuters)

Mitsokatis: opositor grego disse que um círculo doloroso se encerra (Alkis Konstantinidis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2019 às 07h10.

Última atualização em 8 de julho de 2019 às 08h44.

Oposição vence na Grécia

Os conservadores liderados por Kyriakos Mitsotakis obtiveram uma clara vitória neste domingo nas eleições legislativas na Grécia. De acordo com resultados parciais, com a apuração de 80% dos centros de votação, o partido Nova Democracia (ND) de Mitsotakis obtinha quase 40% dos votos, em comparação a pouco mais de 31% do grupo do atual primeiro-ministro. “Um círculo doloroso se encerra hoje”, disse Mitsotakis em mensagem televisionada. “Não vou trair as esperanças de vocês”, acrescentou. O atual primeiro-ministro Alexis Tsipras reconheceu sua derrota para Mitsotakis, de 51 anos e formado em Harvard, em um telefonema para felicitá-lo, segundo informou o gabinete do chefe de governo.

Diálogo na Venezuela

A oposição e o governo venezuelano retomarão nesta semana o diálogo promovido pela Noruega, anunciaram neste domingo o chefe parlamentar Juan Guaidó e delegados do presidente Nicolás Maduro, indicando que a nova tentativa acontecerá na ilha caribenha de Barbados. “Nos dirigimos ao país e a comunidade internacional, a fim de anunciar que em atenção à mediação do Reino da Noruega (…) se assistirá a uma reunião com representantes do regime usurpador em Barbados, para estabelecer uma negociação de saída da ditadura”, afirmou Guaidó em comunicado. Reconhecido como presidente interino por mais de 50 países, o líder opositor insistiu que as negociações buscam abrir caminho para “o fim da usurpação” de Maduro e um governo de transição que convoque “eleições livres”.

Irã vai aumentar enriquecimento

O Irã anunciou neste domingo que em breve vai aumentar seu enriquecimento de urânio acima do limite estabelecido em um acordo nuclear de 2015, movimento que deve provocar uma reação mais dura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Trump vem pressionando o Irã para renegociar o pacto. Em um sinal de elevadas tensões, França, Alemanha e Reino Unido –todos participantes do acordo– demonstraram preocupações sobre a decisão do Irã.Em entrevista à imprensa, autoridades iranianas disseram que o país continuará reduzindo seus compromissos a cada 60 dias, a menos que os signatários europeus do pacto o protejam das sanções dos EUA.

Novos protestos em Hong Kong

Milhares de manifestantes protestaram neste domingo (7) em Hong Kong, perto de uma polêmica estação de onde partem os trens de alta velocidade para a China continental, com o objetivo de manter a pressão contra o governo local, ligado a Pequim. Um dos organizadores, Ventus Lau Wing-hong, estimou em mais de 230 mil o número de presentes, enquanto a polícia mencionou 56 mil pessoas. A mobilização seguia na noite deste domingo, quando agentes do Batalhão de Choque atiraram para dispersar a multidão, no bairro de Mongkok.

Compras canceladas na Boeing

A Boeing teve cancelada neste domingo uma intenção de compra de até 50 aviões em um dos primeiros sinais concretos da crise em torno do 737 Max que pode representar uma virada nos negócios para rival europeia Airbus. A Flyadeal, companhia aérea da Arábia Saudita, anunciou que irá comprar 50 aviões A320neo da Airbus, concorrente direto do 737 MAX, que teve suas operações suspensas após a ocorrência de dois acidentes fatais em menos de cinco meses. O acordo firmado com a subsidiária de baixo custo da Saudia Airlines tem um valor estimado em mais de US$ 5,5 bilhões, com base no preço lista da Airbus, que não inclui os tradicionais descontos da indústria.

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