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Oposição protocola CPI dos fundos de pensão na Câmara

A oposição protocolou a Câmara dos Deputados o pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Fundos de Pensão


	Visão geral do plenário da Câmara dos Deputados
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Visão geral do plenário da Câmara dos Deputados (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 22h38.

Brasília - Com 186 assinaturas de apoio, a oposição protocolou na noite desta quarta-feira, 222, na Câmara dos Deputados o pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão. Apenas PT e PCdoB não assinaram o requerimento.

Atualmente, quatro CPIs já funcionam na Casa, entre elas a comissão que investiga o esquema de corrupção na Petrobras.

Regimentalmente só cinco CPIs podem funcionar simultaneamente e a oposição protocolou na semana passada o requerimento para investigar os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES).

Os oposicionistas acreditam que as CPIs do BNDES e dos Fundos de Pensão poderão ser acolhidas seja pela vaga regimental (em mais quatro meses as CPIs em funcionamento poderão ser concluídas, abrindo novas vagas) ou pela aprovação de um projeto de resolução no plenário que permita que uma delas fure a fila.

No requerimento protocolado hoje, PSDB, DEM, PSB e PPS pedem para apurar os indícios de aplicação incorreta dos recursos e de manipulação na gestão de fundos de previdência complementar de funcionários de estatais e servidores públicos, ocorridas entre 2003 e 2015.

Eles lembram que os fundos de pensão administram R$ 452 bilhões e que haveria suspeita de manipulação na gestão e administração fraudulenta dos recursos dos fundos de pensão, além de indícios de ramificações do esquema do doleiro Alberto Yousseff na gestão de fundos de previdência complementar.

Entre os alvos da investigação parlamentar estão a Fundação dos Economiários Federais (Funcef), a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) e o Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (Postalis). Funcionários aposentados dos Correios e da Caixa Econômica ajudaram no trabalho de coleta de assinaturas para a criação da CPI.

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