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Oposição deve evitar a hegemonia de qualquer partido, diz líder do PCdoB

Orlando Silva creditou a essa prática de protagonismo de um único partido parte do "desastre" político vivido pelo país

Orlando Silva: "Esperamos que o PT, que o PSOL, e eventualmente outros partidos possam se somar no campo de oposição", afirmou o deputado (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

Orlando Silva: "Esperamos que o PT, que o PSOL, e eventualmente outros partidos possam se somar no campo de oposição", afirmou o deputado (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 30 de outubro de 2018 às 16h12.

Brasília - O líder do PCdoB na Câmara, Orlando Silva (SP), defendeu nesta terça-feira, 30, que a oposição se una e atue de forma objetiva em defesa da democracia, mas sem a hegemonia de qualquer partido, creditando a essa prática parte do "desastre" político vivido pelo país.

O deputado comunista deve ser reunir, ainda nesta terça, com líderes do PSB e PDT e disse que o PT é bem-vindo.

"Tem que ser um coesionamento de todos. Nós esperamos que o Partido dos Trabalhadores, que o PSOL, e eventualmente outros partidos possam se somar no campo de oposição, um coesionamento sem hegemonismos", disse o líder do PCdoB. "Porque não adianta um partido querer se sobrepor a outros partidos. Porque hegemonismos e exclusivismos são parte da explicação do desastre político que o Brasil vive no tempo de hoje."

Para Orlando Silva, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) já começa "batendo cabeça" e cita contradições entre o discurso do então candidato e do agora presidente eleito.

"O candidato diz 'nem pensar à proposta de Michel Temer para a Previdência'. O presidente eleito já faz apelos para se votar a proposta de Michel Temer", citou o deputado comunista. "Esse exemplo da Previdência, essa batelão de cabeça do que era pré-campanha para o que é pós-eleição, é um sinal que vai ser um governo cheio de contradições e incapaz de liderar o Brasil num momento de crise tão aguda."

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