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Oposição celebra anúncio de Cunha sobre impeachment

Os partidos disseram que não mudarão sua posição no Conselho Ética sobre a continuidade da ação disciplinar contra Cunha

Paulinho da Força: "Guerra é guerra, o PT quis assim, agora toma", disse o presidente do SD (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 19h14.

Brasília - Partidos de oposição comemoraram na tarde desta quarta-feira, 2, no Salão Verde da Câmara o anúncio do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff .

Os partidos disseram que não mudarão sua posição no Conselho Ética sobre a continuidade da ação disciplinar contra o peemedebista que estão negociando com Cunha a suspensão do recesso parlamentar de fim de ano.

O líder da minoria na Casa, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), disse que a representação dos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal estava bem embasada e não tinha por que Cunha rejeitá-la.

Ele garantiu que os tucanos vão manter a posição já assumida no Conselho de Ética pelo prosseguimento do processo por quebra de decoro parlamentar. "Não há qualquer contrapartida do PSDB", disse Bruno Araújo.

O presidente do SD, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), não escondia a satisfação com o anúncio e lembrou que trabalhou "o ano inteiro pelo impeachment de Dilma".

Segundo Paulinho, foi sugerido a Cunha que a comissão especial que será criada nas próximas 24 horas para análise do processo de impeachment possa trabalhar também em janeiro, período do recesso parlamentar.

"Guerra é guerra, o PT quis assim, agora toma", disse Paulinho.

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Brasília - Partidos de oposição comemoraram na tarde desta quarta-feira, 2, no Salão Verde da Câmara o anúncio do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff .

Os partidos disseram que não mudarão sua posição no Conselho Ética sobre a continuidade da ação disciplinar contra o peemedebista que estão negociando com Cunha a suspensão do recesso parlamentar de fim de ano.

O líder da minoria na Casa, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), disse que a representação dos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal estava bem embasada e não tinha por que Cunha rejeitá-la.

Ele garantiu que os tucanos vão manter a posição já assumida no Conselho de Ética pelo prosseguimento do processo por quebra de decoro parlamentar. "Não há qualquer contrapartida do PSDB", disse Bruno Araújo.

O presidente do SD, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), não escondia a satisfação com o anúncio e lembrou que trabalhou "o ano inteiro pelo impeachment de Dilma".

Segundo Paulinho, foi sugerido a Cunha que a comissão especial que será criada nas próximas 24 horas para análise do processo de impeachment possa trabalhar também em janeiro, período do recesso parlamentar.

"Guerra é guerra, o PT quis assim, agora toma", disse Paulinho.

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