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Opinião: menos violência de gênero indica desenvolvimento

"Nenhum país pode avançar se as mulheres continuam vítimas da violência em suas casas e em suas comunidades", disse a presidente da Vital Voices Global Partnership

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 15h49.

Brasília - Nenhum país pode se desenvolver plenamente sem eliminar a violência de gênero, disse hoje (28) a presidente da Vital Voices Global Partnership, organização internacional de promoção dos direitos das mulheres , Alyse Nelson. De acordo com cálculos da instituição, somente a economia norte-americana perde, a cada ano, US$ 6 bilhões por causa da violência doméstica.

"Nenhum país pode avançar se as mulheres continuam vítimas da violência em suas casas e em suas comunidades. Elas não conseguem aproveitar, por exemplo, as oportunidades de crescimento econômico [em seus países] e não desenvolvem seu potencial se não viverem livres desse problema", disse, ao participar de um seminário, em Brasília, sobre o fim desse tipo de violência.

A presidente da organização também ressaltou que o Brasil tem uma das mais completas e abrangentes leis relacionadas ao tema, a Lei Maria da Penha, que endureceu as punições aos agressores, e lamentou o fato de mais de 600 milhões de mulheres viverem em países onde a violência de gênero não é crime ou não é punida na prática. Alyse Nelson acrescentou que, segundo estimativas das organizações que atuam na área, uma em cada três mulheres em todo o mundo será vítima de violência relacionada a gênero em algum momento de sua vida.

Ainda durante o evento, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, destacou que o desenvolvimento e a proteção a mulheres e meninas são temas centrais na política do presidente norte-americano, Barack Obama. Ele enfatizou que seu país e o Brasil são parceiros nessa área e têm um histórico de trocas de informações e de inteligência para combater especialmente o tráfico de pessoas para fins sexuais e a pedofilia.

"Trabalhamos em conjunto com a Polícia Federal e outros órgãos para combater esses problemas, especialmente tendo em vista a aproximação de eventos como a Copa do Mundo. Nossa agência de imigração, por exemplo, atua para garantir que quem trabalha em aeroportos internacionais entenda o que é o tráfico [de pessoas] e como combatê-lo”, disse.

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Brasília - Nenhum país pode se desenvolver plenamente sem eliminar a violência de gênero, disse hoje (28) a presidente da Vital Voices Global Partnership, organização internacional de promoção dos direitos das mulheres , Alyse Nelson. De acordo com cálculos da instituição, somente a economia norte-americana perde, a cada ano, US$ 6 bilhões por causa da violência doméstica.

"Nenhum país pode avançar se as mulheres continuam vítimas da violência em suas casas e em suas comunidades. Elas não conseguem aproveitar, por exemplo, as oportunidades de crescimento econômico [em seus países] e não desenvolvem seu potencial se não viverem livres desse problema", disse, ao participar de um seminário, em Brasília, sobre o fim desse tipo de violência.

A presidente da organização também ressaltou que o Brasil tem uma das mais completas e abrangentes leis relacionadas ao tema, a Lei Maria da Penha, que endureceu as punições aos agressores, e lamentou o fato de mais de 600 milhões de mulheres viverem em países onde a violência de gênero não é crime ou não é punida na prática. Alyse Nelson acrescentou que, segundo estimativas das organizações que atuam na área, uma em cada três mulheres em todo o mundo será vítima de violência relacionada a gênero em algum momento de sua vida.

Ainda durante o evento, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, destacou que o desenvolvimento e a proteção a mulheres e meninas são temas centrais na política do presidente norte-americano, Barack Obama. Ele enfatizou que seu país e o Brasil são parceiros nessa área e têm um histórico de trocas de informações e de inteligência para combater especialmente o tráfico de pessoas para fins sexuais e a pedofilia.

"Trabalhamos em conjunto com a Polícia Federal e outros órgãos para combater esses problemas, especialmente tendo em vista a aproximação de eventos como a Copa do Mundo. Nossa agência de imigração, por exemplo, atua para garantir que quem trabalha em aeroportos internacionais entenda o que é o tráfico [de pessoas] e como combatê-lo”, disse.

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