Opinião do presidente do PT não é a do governo, diz Dilma
Opinião do presidente do PT, Rui Falcão, de que Levy deve deixar o cargo se não mudar os rumos da política econômica não é a opinião do governo, disse Dilma.
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2015 às 12h53.
Estocolmo - Em entrevista concedida na tarde deste domingo, 18, em Estocolmo, na Suécia , a presidente Dilma Rousseff reiterou a permanência de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, classificou os rumores sobre sua saída do governo de 'especulação' e disse que a opinião do presidente do PT (Rui Falcão que, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, disse que Levy deve deixar o cargo se não mudar os rumos da política econômica) não é a opinião do governo.
"O presidente do PT pode ter a opinião que ele quiser. Mas não é a opinião do governo", disse Dilma, emendando: "Se eu disse que não é a opinião do governo, o ministro Levy fica."
A garantia de que Levy permanece na equipe econômica, no comando do Ministério da Fazenda, foi feita em sua primeira entrevista concedida após a reunião realizada na sexta-feira, em Brasília, quando cresceram os rumores sobre a suposta saída do ministro. Irritada com as perguntas, Dilma quis colocar um ponto final nas questões sobre o tema. "Ele (Levy) não está saindo do governo. Ponto. Eu não trato mais desse assunto", afirmou.
"Qualquer coisa além disso está ficando especulativo. Vocês não farão especulação a respeito do ministro da Fazenda comigo."
A presidente disse também que o assunto não foi discutido na reunião realizada na sexta-feira, em Brasília, com Levy, o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
"O que nós conversamos na sexta-feira foi sobre quais serão os próximos passos e qual é a nossa estratégia no sentido de que se aprovem as principais medidas (do pacote que deverá promover) do equilíbrio fiscal", reafirmou, assegurando que "não se tocou no assunto" demissão.
Dilma disse ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não solicitou a substituição do ministro da Fazenda. O nome do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles seria o seu favorito. "Ele nunca me pediu nada (a respeito). O presidente Lula, quando quer alguma coisa, não tem o menor constrangimento de falar comigo."
Demonstrando impaciência, a presidente ainda voltou a criticar as "especulações" em torno dos rumores da eventual saída do ministro Joaquim Levy. "As pessoas que estão no meu ministério hoje, eu espero que vão até o final do meu mandato. É essa a visão geral", argumentou. "O resto é tentativa errada de especulação, porque cria instabilidade, cria tumulto."
Estocolmo - Em entrevista concedida na tarde deste domingo, 18, em Estocolmo, na Suécia , a presidente Dilma Rousseff reiterou a permanência de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, classificou os rumores sobre sua saída do governo de 'especulação' e disse que a opinião do presidente do PT (Rui Falcão que, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, disse que Levy deve deixar o cargo se não mudar os rumos da política econômica) não é a opinião do governo.
"O presidente do PT pode ter a opinião que ele quiser. Mas não é a opinião do governo", disse Dilma, emendando: "Se eu disse que não é a opinião do governo, o ministro Levy fica."
A garantia de que Levy permanece na equipe econômica, no comando do Ministério da Fazenda, foi feita em sua primeira entrevista concedida após a reunião realizada na sexta-feira, em Brasília, quando cresceram os rumores sobre a suposta saída do ministro. Irritada com as perguntas, Dilma quis colocar um ponto final nas questões sobre o tema. "Ele (Levy) não está saindo do governo. Ponto. Eu não trato mais desse assunto", afirmou.
"Qualquer coisa além disso está ficando especulativo. Vocês não farão especulação a respeito do ministro da Fazenda comigo."
A presidente disse também que o assunto não foi discutido na reunião realizada na sexta-feira, em Brasília, com Levy, o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
"O que nós conversamos na sexta-feira foi sobre quais serão os próximos passos e qual é a nossa estratégia no sentido de que se aprovem as principais medidas (do pacote que deverá promover) do equilíbrio fiscal", reafirmou, assegurando que "não se tocou no assunto" demissão.
Dilma disse ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não solicitou a substituição do ministro da Fazenda. O nome do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles seria o seu favorito. "Ele nunca me pediu nada (a respeito). O presidente Lula, quando quer alguma coisa, não tem o menor constrangimento de falar comigo."
Demonstrando impaciência, a presidente ainda voltou a criticar as "especulações" em torno dos rumores da eventual saída do ministro Joaquim Levy. "As pessoas que estão no meu ministério hoje, eu espero que vão até o final do meu mandato. É essa a visão geral", argumentou. "O resto é tentativa errada de especulação, porque cria instabilidade, cria tumulto."