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Operadoras de saúde dizem que vão recorrer de suspensão

Entidades reagiram rapidamente à suspensão das vendas de planos pela Agência Nacional de Saúde (ANS), anunciada nesta quarta

Cartões de planos de saúde: Abramge cobrou transparência e anunciou que entrou com recurso em defesa de seus associados, sob apreciação do STJ e do STF (ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 17h42.

Rio - As entidades que representam as operadoras de saúde reagiram rapidamente à suspensão das vendas de planos pela Agência Nacional de Saúde ( ANS ), anunciada nesta quarta-feira, 13.

A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), à qual estão ligadas 245 operadoras, se manifestou contrariamente à metodologia usada pela ANS, cobrou transparência e anunciou que entrou com recurso em defesa de seus associados, sob apreciação do STJ e do STF.

"O processo deve ser revisto, principalmente no que diz respeito à sustentabilidade de empresas que têm seus produtos suspensos", diz nota. A associação defende a adoção de uma nota mínima para a avaliação das empresas e a possibilidade de elas se defenderem antes de serem notificadas.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que fala por 17 empresas, informou que também aguarda decisão do STJ e do STF sobre seu pedido para a revisão da suspensão da comercialização dos planos e esclareceu que sempre defendeu a criação do grupo técnico que visa à melhoria do processo de monitoramento.

A ANS anunciou hoje a suspensão de comercialização de 150 planos de saúde de 41 operadoras a partir de segunda-feira, 18, em razão de reclamações de consumidores com relação a negativas de cobertura e a descumprimentos dos prazos máximos de atendimento para marcação de consultas, exames e cirurgias, estabelecidos em três, sete e 21 dias, respectivamente.

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A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), à qual estão ligadas 245 operadoras, se manifestou contrariamente à metodologia usada pela ANS, cobrou transparência e anunciou que entrou com recurso em defesa de seus associados, sob apreciação do STJ e do STF.

"O processo deve ser revisto, principalmente no que diz respeito à sustentabilidade de empresas que têm seus produtos suspensos", diz nota. A associação defende a adoção de uma nota mínima para a avaliação das empresas e a possibilidade de elas se defenderem antes de serem notificadas.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que fala por 17 empresas, informou que também aguarda decisão do STJ e do STF sobre seu pedido para a revisão da suspensão da comercialização dos planos e esclareceu que sempre defendeu a criação do grupo técnico que visa à melhoria do processo de monitoramento.

A ANS anunciou hoje a suspensão de comercialização de 150 planos de saúde de 41 operadoras a partir de segunda-feira, 18, em razão de reclamações de consumidores com relação a negativas de cobertura e a descumprimentos dos prazos máximos de atendimento para marcação de consultas, exames e cirurgias, estabelecidos em três, sete e 21 dias, respectivamente.

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