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Operador de Dirceu também se entrega em Curitiba

Lobista Fernando Antonio Guimarães Hourneaux de Moura foi condenado no mesmo processo em que o petista pegou 30 anos, 9 meses e dez dias de reclusão

José Dirceu: ex-ministro foi condenado por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro supostamente desviado de contrato com a Petrobras (REUTERS/Jamil Bittar/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de maio de 2018 às 18h23.

Última atualização em 1 de novembro de 2018 às 16h35.

São Paulo - O lobista Fernando Antonio Guimarães Hourneaux de Moura, apontado como operador do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula), também se apresentou à Operação Lava Jato. Na tarde desta sexta-feira, 18, Moura chegou à sede da Polícia Federal , em Curitiba.

Ele foi condenado no mesmo processo em que o petista pegou 30 anos, 9 meses e dez dias de reclusão, por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro supostamente desviado de contrato com a Petrobras.

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Na tarde da quinta-feira, 17, a juíza Gabriela Hardt , substituta do juiz Sérgio Moro , determinou a Moura e a Dirceu que se entregassem à Polícia Federal. O ex-ministro se entregou em Brasília e já começou a cumprir pena na Penitenciária da Papuda.

Moura foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) a 12 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. O lobista fechou delação com a Lava Jato , mas violou o acordo e perdeu os benefícios de redução de pena.

Em depoimento prestado a Moro, durante a instrução do processo que pegou Dirceu, o lobista mudou a versão que havia apresentado em sua delação.

Segundo a sentença do juiz da Lava Jato, em primeira instância, Moura sugeriu "que teriam sido inseridos indevidamente trechos em seus depoimentos prestados na fase de investigação preliminar".

"As idas e vindas dos depoimentos de Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura, impactaram de forma irrecuperável a sua credibilidade", anotou Moro, na ocasião.

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