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Operação prende autores de crime racial contra atriz global

O mesmo grupo teria sido responsável por ataques de cunho racista à jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, também da rede Globo

Taís Araújo: as investigações apuraram que os ataques racistas eram premeditados (Reprodução/Facebook)

Taís Araújo: as investigações apuraram que os ataques racistas eram premeditados (Reprodução/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 14h41.

Última atualização em 21 de novembro de 2017 às 15h05.

Rio de Janeiro - A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e com apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) deflagrou hoje (16) uma operação em seis estados, além do Rio, para prender criminosos apontados como autores de ataques racistas pela internet dirigidos à atriz Taís Araújo em sua página no Facebook.

As informações indicam que pelo menos três pessoas já foram presas e um menor apreendido. Outro envolvido está preso desde dezembro do ano passado pelo crime de pedofilia.

As investigações apuraram que os ataques racistas eram premeditados e que o mesmo grupo teria sido responsável por ataques de cunho racista à jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, também da rede Globo.

A operação é coordenada pelo delegado titular da DRCI, Alessandro Thiers, e conta com a participação de policiais civis dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Minas Gerais. Estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão e 11 de busca e apreensão nos sete estados.

Segundo informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, durante as investigações, os agentes descobriram que as ofensas dirigidas à atriz foram premeditadas pelo grupo, criado “com uma única finalidade: praticar ataques de cunho racista em perfis de redes de relacionamento, no facebook e no whatsApp”.

Ainda de acordo com a polícia, o grupo atuava incitando seus membros a cometer crimes de discriminação racial. “Os incitadores criavam grupos secretos e temporários para potencializá-los e ainda chegavam a informar maneiras de mascarar a conexão no intuito de tentar dificultar o rastreamento, objetivando a impunidade por tais crimes”.

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