Operação prende 10 por fraude à saúde no interior de SP
Grupo desviava recursos de empresas de fachada que atuavam em hospital público de Itapetininga
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 17h33.
Sorocaba (SP) - Dez pessoas foram presas nesta terça-feira, acusadas de montar um esquema para desviar recursos públicos destinados à saúde, no interior de São Paulo. Computadores, documentos e cerca de R$ 1 milhão em dinheiro vivo foram apreendidos em poder dos supostos criminosos na Operação Atenas, ação conjunta do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE) e da Polícia Civil. O 11º acusado não foi localizado e é considerado foragido.
Além de Itapetininga, a 165 km de São Paulo, onde ocorreu a maioria das prisões, o grupo tinha ramificações em outras cidades paulistas, na capital e, ainda, em cidades do Rio de Janeiro e de Santa Catarina.
De acordo com promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a quadrilha usava empresas de fachada para fraudar licitações e desviar recursos mediante o pagamento de notas fiscais "frias" ou superfaturadas. Faziam parte do esquema as associações civis Sistema de Assistência Social e Saúde (SAS) e Instituto SAS que atuavam no Hospital Regional de Itapetininga, um hospital público, e na prefeitura da cidade. O grupo pagava propina a agentes públicos para direcionar contratos ao SAS.
A prefeitura de Itapetininga informou, em nota, que havia aberto procedimento administrativo para apurar o convênio com a SAS. Também colaborou com as investigações enviando ao MPE a documentação solicitada.
Sorocaba (SP) - Dez pessoas foram presas nesta terça-feira, acusadas de montar um esquema para desviar recursos públicos destinados à saúde, no interior de São Paulo. Computadores, documentos e cerca de R$ 1 milhão em dinheiro vivo foram apreendidos em poder dos supostos criminosos na Operação Atenas, ação conjunta do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE) e da Polícia Civil. O 11º acusado não foi localizado e é considerado foragido.
Além de Itapetininga, a 165 km de São Paulo, onde ocorreu a maioria das prisões, o grupo tinha ramificações em outras cidades paulistas, na capital e, ainda, em cidades do Rio de Janeiro e de Santa Catarina.
De acordo com promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a quadrilha usava empresas de fachada para fraudar licitações e desviar recursos mediante o pagamento de notas fiscais "frias" ou superfaturadas. Faziam parte do esquema as associações civis Sistema de Assistência Social e Saúde (SAS) e Instituto SAS que atuavam no Hospital Regional de Itapetininga, um hospital público, e na prefeitura da cidade. O grupo pagava propina a agentes públicos para direcionar contratos ao SAS.
A prefeitura de Itapetininga informou, em nota, que havia aberto procedimento administrativo para apurar o convênio com a SAS. Também colaborou com as investigações enviando ao MPE a documentação solicitada.