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Operação da PF prende suspeitos de fraudar Previdência Social

O esquema, segundo a PF, causou à União um prejuízo superior à R$ 2,1 milhões

PF: os envolvidos serão denunciados pelos crimes de formação de quadrilha e estelionato em detrimento da Previdência Social (Vagner Rosário/VEJA)

PF: os envolvidos serão denunciados pelos crimes de formação de quadrilha e estelionato em detrimento da Previdência Social (Vagner Rosário/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de setembro de 2017 às 11h33.

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (13) a Operação Álibi para desarticular uma quadrilha que fraudava a Previdência Social. Foram cumpridos oito mandados de prisão em três estados, sendo dois de prisão preventiva e seis de prisão temporária, além de cinco mandados de busca e apreensão.

Seis pessoas foram presas na Bahia, sendo três em Teixeira de Freitas, duas em Nova Viçosa e uma em Porto Seguro. Também foram levadas para a prisão um integrante da quadrilha detido no Rio de Janeiro e outro em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com a PF, as investigações mostraram que os suspeitos "recriavam" pessoas falecidas na infância e faziam em nome delas alguns recolhimentos à Previdência Social em valores próximos ao teto de contribuição. Posteriormente, a quadrilha simulava o falecimento desses falsos contribuintes e dava entrada em um pedido de pensão por morte.

O esquema, segundo a PF, causou à União um prejuízo superior à R$ 2,1 milhões. Os envolvidos serão denunciados pelos crimes de formação de quadrilha e estelionato em detrimento da Previdência Social. Somadas, as penas previstas para estes delitos podem ultrapassar dez anos de prisão.

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