Brasil

Operação da PF investigou apenas diretor, diz Anac

Junto com o irmão Paulo Rodrigues Vieira, ex-diretor da ANA, Rubens Vieira foi afastado depois que a operação da PF identificou o envolvimento de ambos com o esquema


	Marcelo Guaranys: "Não há nenhuma evidência sobre nada dentro da agência", afirmou o presidente da Anac
 (Geraldo Magela/Agência Senado)

Marcelo Guaranys: "Não há nenhuma evidência sobre nada dentro da agência", afirmou o presidente da Anac (Geraldo Magela/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 14h02.

Rio de Janeiro - O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, disse hoje que a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal (PF), teve o objetivo específico de investigar a conduta do diretor da autarquia Rubens Vieira. "Não há nenhuma evidência sobre nada dentro da agência (...). Estamos utilizando sindicância para termos absoluta certeza disso", declarou nesta segunda-feira, ao participar do anúncio das medidas para o setor aéreo no fim do ano, no Rio.

Segundo ele, ainda não há resultado da sindicância. Guaranys disse que informações serão divulgadas pela Anac depois que o processo interno for concluído. Ele informou que Vieira está em afastamento preventivo. "Ainda não há vaga aberta (na diretoria)", disse Guaranys, explicando que, em caso de uma saída definitiva do diretor, não cabe a ele indicar um substituto.

Junto com o irmão Paulo Rodrigues Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Rubens Vieira foi afastado depois que a operação da PF identificou o envolvimento de ambos com o esquema de venda de pareceres técnicos de órgãos públicos a empresas ou grupos.

Acompanhe tudo sobre:AnacAviaçãoAviõesCorrupçãoEscândalosFraudesGoverno DilmaOperação Porto Seguro

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência