ONU pede retomada de diálogo sobre as Malvinas
O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, voltou a pedir ao governo britânico que se sente para negociar "hoje mesmo"
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2013 às 17h12.
Nações Unidas - O Comitê de Descolonização das Nações Unidas pediu novamente nesta quinta-feira ao Reino Unido e à Argentina , que retomem as negociações para encontrar "o mais breve possível" uma solução "pacífica" sobre a soberania das ilhas Malvinas.
Em uma resolução, patrocinada por Bolívia, Chile, Cuba, Equador, Nicarágua e Venezuela, e que foi aprovada por consenso, o comitê reiterou que a maneira de encerrar a questão das Malvinas é através de uma solução "pacífica e negociada" entre os governos de Argentina e Reino Unido.
O comitê insistiu também no seu apoio à missão do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para ajudar as partes a cumprir o solicitado pela Assembleia Geral e decidiu manter em pauta a questão das Ilhas Malvinas com respeito às diretrizes que deu e possa dar à Assembleia Geral.
A resolução lamenta que apesar do amplo respaldo internacional a uma negociação entre Reino Unido e Argentina, para que sejam discutidos "todos os aspectos" sobre o futuro das ilhas, "ainda não foram aplicadas as resoluções da Assembleia Geral" sobre tal questão.
O projeto de resolução foi apresentado pelo embaixador do Chile na ONU, Octavio Errázuriz, que ressaltou que a única via para resolver o conflito é negociando, e lembrou o apoio "unânime" da comunidade latino-americana às resoluções das Nações Unidas que ordenam ambas as partes a iniciarem um diálogo.
Antes de o texto ser aprovado, o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, voltou a pedir ao governo britânico que se sente para negociar "hoje mesmo" e "sem exigências" uma solução pacífica para o longo conflito quanto à soberania das ilhas Malvinas.
"Meu país está sentado à mesa do diálogo, mas infelizmente o fim da controvérsia ainda está em Londres", disse Timerman, que reiterou sua oferta às autoridades britânicas para voltar a retomarem "hoje mesmo" o diálogo sem "exigências".
Anteriormente, os deputados malvinenses Sharon Halford e Mike Summers, que voltaram a defender a validade do referendo realizado em março nas ilhas, em que seus habitantes votaram maciçamente pela manutenção do arquipélago como território do Reino Unido.
No ano passado foi celebrado o 30º aniversário do fim da Guerra das Malvinas, em 1982, um conflito que ocorreu após as tropas argentinas ocuparem o arquipélago, dois meses antes, no qual morreram 255 militares britânicos e pelo menos 650 argentinos.
Os governos da Argentina e do Reino Unido normalizaram em 1989 suas relações bilaterais, interrompidas após a guerra, graças a negociações primeiramente secretas e depois públicas, nas quais foi discutido o tema da soberania das ilhas.
Nações Unidas - O Comitê de Descolonização das Nações Unidas pediu novamente nesta quinta-feira ao Reino Unido e à Argentina , que retomem as negociações para encontrar "o mais breve possível" uma solução "pacífica" sobre a soberania das ilhas Malvinas.
Em uma resolução, patrocinada por Bolívia, Chile, Cuba, Equador, Nicarágua e Venezuela, e que foi aprovada por consenso, o comitê reiterou que a maneira de encerrar a questão das Malvinas é através de uma solução "pacífica e negociada" entre os governos de Argentina e Reino Unido.
O comitê insistiu também no seu apoio à missão do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para ajudar as partes a cumprir o solicitado pela Assembleia Geral e decidiu manter em pauta a questão das Ilhas Malvinas com respeito às diretrizes que deu e possa dar à Assembleia Geral.
A resolução lamenta que apesar do amplo respaldo internacional a uma negociação entre Reino Unido e Argentina, para que sejam discutidos "todos os aspectos" sobre o futuro das ilhas, "ainda não foram aplicadas as resoluções da Assembleia Geral" sobre tal questão.
O projeto de resolução foi apresentado pelo embaixador do Chile na ONU, Octavio Errázuriz, que ressaltou que a única via para resolver o conflito é negociando, e lembrou o apoio "unânime" da comunidade latino-americana às resoluções das Nações Unidas que ordenam ambas as partes a iniciarem um diálogo.
Antes de o texto ser aprovado, o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, voltou a pedir ao governo britânico que se sente para negociar "hoje mesmo" e "sem exigências" uma solução pacífica para o longo conflito quanto à soberania das ilhas Malvinas.
"Meu país está sentado à mesa do diálogo, mas infelizmente o fim da controvérsia ainda está em Londres", disse Timerman, que reiterou sua oferta às autoridades britânicas para voltar a retomarem "hoje mesmo" o diálogo sem "exigências".
Anteriormente, os deputados malvinenses Sharon Halford e Mike Summers, que voltaram a defender a validade do referendo realizado em março nas ilhas, em que seus habitantes votaram maciçamente pela manutenção do arquipélago como território do Reino Unido.
No ano passado foi celebrado o 30º aniversário do fim da Guerra das Malvinas, em 1982, um conflito que ocorreu após as tropas argentinas ocuparem o arquipélago, dois meses antes, no qual morreram 255 militares britânicos e pelo menos 650 argentinos.
Os governos da Argentina e do Reino Unido normalizaram em 1989 suas relações bilaterais, interrompidas após a guerra, graças a negociações primeiramente secretas e depois públicas, nas quais foi discutido o tema da soberania das ilhas.