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ONS revê previsão de chuvas para o mês de abril

Expectativa para as afluências foram revistas de 83% da média histórica para 70%, aumentando o sinal de alerta sobre o setor elétrico

Marcadores indicam o nível de água na represa de Jaguary, mostrando a barragem seca em Bragança Paulista, interior de São Paulo (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 20h50.

Rio - O Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) reviu para baixo a sua previsão de chuvas para abril no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante do sistema. A expectativa para as afluências foram revistas de 83% da média histórica para 70%, aumentando o sinal de alerta sobre o setor elétrico e elevando os riscos de um novo racionamento de energia em 2014.

Por conta da redução das afluências, o operador reduziu a sua projeção sobre o nível dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste ao fim de abril. No fim da semana passado, a expectativa do ONS era de que o volume de água armazenado encerrasse o mês em 40,7% da capacidade. Agora, a nova previsão é de 36,5%. Isso é muito abaixo do patamar de 43% indicado recentemente pelo próprio diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, para garantir o suprimento de energia sem sobressaltos até o início do período úmido, em novembro.

Chuva fraca a moderada foi apurada nas bacias dos Rios Uruguai, Jacuí, Iguaçu e Paranapanema entre 29 de março e 04 de abril, e chuva fraca nas bacias dos Rios Tietê, Paraíba do Sul, Grande, Paranaíba e São Francisco. "Para a semana de 5 a 11 de abril, a previsão é de que a passagem de uma frente fria ocasione chuva fraca e moderada nas bacias hidrográficas da região Sul e chuva fraca nas bacias das regiões Sudeste e Centro-Oeste", informou o operador, na revisão do Programa Mensal de Operação.

O operador também reviu para baixo sua expectativa de afluências para a região Sul, de 120% da média histórica para 98%. Com isso, o nível de armazenamento dos reservatórios foi reduzido, de 43,2% para 39,9%. A situação dos reservatórios do Nordeste teve um pequena melhora, de 42,9% para 43,5%, e ficou estável no Norte do País, que passou de 91,6% para 91,3%, mostrando que a região continuará exportadora de energia para o resto do País, dada a hidrologia favorável.

Diante desse quadro, o chamado custo marginal de operação (CMO) do sistema, fortemente influenciado pela hidrologia, teve aumento nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, passando de 937,64/MWh para R$ 1303,77/MWh. Com isso, o preço de liquidação das diferenças (PLD), praticamente um espelho do CMO, permaneceu no teto de R$ 822,23/MWh para a próxima semana nessas três regiões, fator que continuará pressionando o caixa das distribuidoras.

Para a próxima semana, o operador informou que a geração termelétrica deverá somar de 16,048 mil MW médios, o que é inferior aos 16,973 mil MW médios programados na semana que se encerra hoje. O ONS também reviu para baixo a sua projeção para o crescimento da carga de energia em abril de 2014 em relação ao mesmo mês de 2013, de 5,9% para 5,6%, totalizando 65,947 mil MW médios. Ontem, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste fecharam em 36,47% da capacidade total. No sul, o nível era de 44,79%. No Nordeste, de 41,46%. E no Norte, de 86,39%.

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Rio - O Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) reviu para baixo a sua previsão de chuvas para abril no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante do sistema. A expectativa para as afluências foram revistas de 83% da média histórica para 70%, aumentando o sinal de alerta sobre o setor elétrico e elevando os riscos de um novo racionamento de energia em 2014.

Por conta da redução das afluências, o operador reduziu a sua projeção sobre o nível dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste ao fim de abril. No fim da semana passado, a expectativa do ONS era de que o volume de água armazenado encerrasse o mês em 40,7% da capacidade. Agora, a nova previsão é de 36,5%. Isso é muito abaixo do patamar de 43% indicado recentemente pelo próprio diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, para garantir o suprimento de energia sem sobressaltos até o início do período úmido, em novembro.

Chuva fraca a moderada foi apurada nas bacias dos Rios Uruguai, Jacuí, Iguaçu e Paranapanema entre 29 de março e 04 de abril, e chuva fraca nas bacias dos Rios Tietê, Paraíba do Sul, Grande, Paranaíba e São Francisco. "Para a semana de 5 a 11 de abril, a previsão é de que a passagem de uma frente fria ocasione chuva fraca e moderada nas bacias hidrográficas da região Sul e chuva fraca nas bacias das regiões Sudeste e Centro-Oeste", informou o operador, na revisão do Programa Mensal de Operação.

O operador também reviu para baixo sua expectativa de afluências para a região Sul, de 120% da média histórica para 98%. Com isso, o nível de armazenamento dos reservatórios foi reduzido, de 43,2% para 39,9%. A situação dos reservatórios do Nordeste teve um pequena melhora, de 42,9% para 43,5%, e ficou estável no Norte do País, que passou de 91,6% para 91,3%, mostrando que a região continuará exportadora de energia para o resto do País, dada a hidrologia favorável.

Diante desse quadro, o chamado custo marginal de operação (CMO) do sistema, fortemente influenciado pela hidrologia, teve aumento nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, passando de 937,64/MWh para R$ 1303,77/MWh. Com isso, o preço de liquidação das diferenças (PLD), praticamente um espelho do CMO, permaneceu no teto de R$ 822,23/MWh para a próxima semana nessas três regiões, fator que continuará pressionando o caixa das distribuidoras.

Para a próxima semana, o operador informou que a geração termelétrica deverá somar de 16,048 mil MW médios, o que é inferior aos 16,973 mil MW médios programados na semana que se encerra hoje. O ONS também reviu para baixo a sua projeção para o crescimento da carga de energia em abril de 2014 em relação ao mesmo mês de 2013, de 5,9% para 5,6%, totalizando 65,947 mil MW médios. Ontem, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste fecharam em 36,47% da capacidade total. No sul, o nível era de 44,79%. No Nordeste, de 41,46%. E no Norte, de 86,39%.

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