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Reservatórios do SE/CO alcançarão 40,7% em abril

Para alcançar esse patamar, o ONS considerou que as afluências do mês de abril fiquem em 83% da média histórica

Marcadores indicam o nível de água na represa de Jaguary, mostrando a barragem seca em Bragança Paulista, interior de São Paulo (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 20h19.

Rio - Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste irão alcançar um nível de armazenamento de 40,7% ao final de abril. Essa é a nova expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ), divulgada nesta sexta-feira, 28, na primeira versão do Programa Mensal de Operação (PMO) de abril. Para alcançar esse patamar, o ONS considerou que as afluências do mês de abril fiquem em 83% da média histórica para as duas regiões. Para efeito de comparação, as afluências em março foram de 64% da média histórica.

A projeção deve reforçar o sinal de alerta dos investidores e dos agentes do setor. Isso porque este nível é inferior ao patamar de 43% ao final de abril para garantir o fornecimento de energia com segurança até o início de 2015, dito anteriormente pelo diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. Hoje, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante do sistema, operam com 36,02% de capacidade, o mais baixo desde 2001, ano do racionamento.

A expectativa de uma pequena melhora no nível de armazenamento permitiu a queda de 29,9% no custo marginal de operação (CMO), referência para o despacho das termelétricas, do Sudeste/Centro-Oeste. Para primeira semana de abril, o CMO foi calculado em R$ 937,64/MWh, ante os R$ 1.338,85/MWh fixados para esta semana. Apesar da redução do valor do CMO, o preço de liquidação das diferenças (PLD) para as duas regiões permaneceu no patamar teto de R$ 822,23/MWh, de acordo com as informações divulgadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O documento do ONS ainda considera que os reservatórios do Nordeste alcançarão 42,9% ao fim de abril (41,63% hoje), 43,2% no Sul (contra os 46,18% atuais) e 91,6% no Norte (ante 85,21% hoje). A Energia Natural Afluente (ENA), que é o volume de água que corre pelos rios e é transformada em energia, foi estimada em 120% da média histórica no Sul, 41% no Nordeste e 98% no Norte. Deste modo, o Sul e o Norte deverão exportar energia para o resto do País, dada a situação hidrológica mais favorável nessas regiões.

Em termos do despacho térmico, a operador continuará acionando todas as usinas disponíveis hoje no sistema. Com isso, o volume térmico nesta primeira semana de abril será de 16,973 mil MW médios, já excluindo dessa conta a térmica nuclear Angra 1. A partir de amanhã, essa usina será desconectada do sistema pela Eletronuclear para o reabastecimento do combustível nuclear. Angra 1, que tem 640 MW de capacidade, ficará fora de operação durante 36 dias.

O ONS ainda estimou que a carga de energia, que é soma do consumo e das perdas do sistema, deve crescer 5,9% em abril de 2014 frente à igual mês de 2013, para 66,11 mil MW médios. Isso mostra uma redução no consumo de energia no País, na comparação com os volumes registrados no primeiro trimestre de 2014. O desempenho da atividade econômica e as temperaturas mais altas continuarão puxando a demanda.

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Rio - Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste irão alcançar um nível de armazenamento de 40,7% ao final de abril. Essa é a nova expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ), divulgada nesta sexta-feira, 28, na primeira versão do Programa Mensal de Operação (PMO) de abril. Para alcançar esse patamar, o ONS considerou que as afluências do mês de abril fiquem em 83% da média histórica para as duas regiões. Para efeito de comparação, as afluências em março foram de 64% da média histórica.

A projeção deve reforçar o sinal de alerta dos investidores e dos agentes do setor. Isso porque este nível é inferior ao patamar de 43% ao final de abril para garantir o fornecimento de energia com segurança até o início de 2015, dito anteriormente pelo diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. Hoje, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante do sistema, operam com 36,02% de capacidade, o mais baixo desde 2001, ano do racionamento.

A expectativa de uma pequena melhora no nível de armazenamento permitiu a queda de 29,9% no custo marginal de operação (CMO), referência para o despacho das termelétricas, do Sudeste/Centro-Oeste. Para primeira semana de abril, o CMO foi calculado em R$ 937,64/MWh, ante os R$ 1.338,85/MWh fixados para esta semana. Apesar da redução do valor do CMO, o preço de liquidação das diferenças (PLD) para as duas regiões permaneceu no patamar teto de R$ 822,23/MWh, de acordo com as informações divulgadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O documento do ONS ainda considera que os reservatórios do Nordeste alcançarão 42,9% ao fim de abril (41,63% hoje), 43,2% no Sul (contra os 46,18% atuais) e 91,6% no Norte (ante 85,21% hoje). A Energia Natural Afluente (ENA), que é o volume de água que corre pelos rios e é transformada em energia, foi estimada em 120% da média histórica no Sul, 41% no Nordeste e 98% no Norte. Deste modo, o Sul e o Norte deverão exportar energia para o resto do País, dada a situação hidrológica mais favorável nessas regiões.

Em termos do despacho térmico, a operador continuará acionando todas as usinas disponíveis hoje no sistema. Com isso, o volume térmico nesta primeira semana de abril será de 16,973 mil MW médios, já excluindo dessa conta a térmica nuclear Angra 1. A partir de amanhã, essa usina será desconectada do sistema pela Eletronuclear para o reabastecimento do combustível nuclear. Angra 1, que tem 640 MW de capacidade, ficará fora de operação durante 36 dias.

O ONS ainda estimou que a carga de energia, que é soma do consumo e das perdas do sistema, deve crescer 5,9% em abril de 2014 frente à igual mês de 2013, para 66,11 mil MW médios. Isso mostra uma redução no consumo de energia no País, na comparação com os volumes registrados no primeiro trimestre de 2014. O desempenho da atividade econômica e as temperaturas mais altas continuarão puxando a demanda.

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