ONS reduz estimativas de chuva em outubro
As perspectivas para a seca na Região Sudoeste não são boas. Operador Nacional do Sistema Elétrico anunciou redução nas estimativas de chuvas para outubro
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2014 às 11h00.
São Paulo - A situação dos reservatórios da Região Sudeste continua se deteriorando, e com isso o Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) anunciou ontem indicadores ainda menos favoráveis para a próxima semana.
O custo de operação do sistema ficou mais elevado e o nível esperado dos reservatórios permanece em constante revisão para baixo. O preço de energia de curto prazo voltou a subir ao patamar mais alto permitido para o ano, a R$ 822,83, em todas as regiões do Brasil e patamares de consumo de carga, diante da redução da estimativa de chuvas que deverão chegar aos reservatórios das hidrelétricas em outubro.
O governo federal descarta racionamento atualmente e afirma que o risco de haver qualquer déficit de energia em 2015 está abaixo do patamar máximo aceitável, de 5%. O Informe do Programa Mensal de Operação (IPMO) publicado semanalmente pelo ONS projeta um volume menos robusto de chuvas no Sudeste, região responsável por 70% do armazenamento de água nas usinas hidrelétricas. Como a percepção em relação às chuvas na Região Sudeste/Centro-Oeste é menos favorável nesta semana, o ONS reduziu de 19,9% para 19% a estimativa para o nível de água nos reservatórios no fim de outubro.
Na quinta-feira, os reservatórios do Sudeste armazenavam o equivalente a 22,09% da capacidade. No Sul, a nova projeção é de que os reservatórios encerrem o mês com 91,7% da capacidade, abaixo da previsão de 96,4% anunciada na semana passada. No Nordeste, a previsão foi revista de 15,1% para 14,5%. Já na Região Norte houve revisão de 34,7% para 33,4%. Anteontem, o nível dos reservatórios das usinas nas três regiões estava em 90,10%, 18,37% e 36,81%, respectivamente.
Chuvas
A expectativa de meteorologistas era de que as chuvas voltassem a ocorrer a partir das duas últimas semanas de outubro no Sudeste/Centro-Oeste, intensificando-se com o início do período úmido em novembro.
Segundo o Informe do Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS, as chuvas previstas em outubro para o Sudeste/Centro-Oeste, que concentra os principais reservatórios de hidrelétricas do País, deverão ser de 67% da média histórica para o período. O ONS divulgou que o indicador de custos marginais de operação (CMO) para o período entre 18 e 24 de outubro ficou em R$ 852,70 para todos os subsistemas.
O valor é 6,7% superior ao anunciado na semana passada, de R$ 802,38/MWh. O CMO é uma referência da trajetória esperada para o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), índice utilizado como balizador de preço para a energia comercializada no mercado de curto prazo. O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), valor que referencia a liquidação de operações de compra e venda no mercado à vista, voltou a atingir o patamar máximo. O teto de R$ 822,83 MW/h não era registrado desde a última semana de maio.
Consumo
O ONS revisou a previsão da carga mensal no sistema para outubro, que deverá ficar em 66.030 MW médios. O número é superior à estimativa anterior, de 65.309 MW médios. Caso confirmada a projeção, a carga terá crescimento de 2,4% ante o mesmo mês de 2013, acima da estimativa de 1,3% da sexta-feira da semana passada. O principal destaque fica por conta da Região Sudeste.
O ONS prevê que a carga crescerá 2,5%, e não mais 1% como previsto na semana passada. A estimativa para a carga da Região Sul foi elevada de 2,1% para 3,4%. Na Região Nordeste, a previsão é menos favorável, com alta de 3,2% na comparação entre meses de outubro, ante 3,4% da semana anterior. A carga da Região Norte é a única que deve encolher nessa base comparativa, ficando em -1,3%. Antes, o ONS projetava queda de 1,5%. (com agência internacional) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A situação dos reservatórios da Região Sudeste continua se deteriorando, e com isso o Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) anunciou ontem indicadores ainda menos favoráveis para a próxima semana.
O custo de operação do sistema ficou mais elevado e o nível esperado dos reservatórios permanece em constante revisão para baixo. O preço de energia de curto prazo voltou a subir ao patamar mais alto permitido para o ano, a R$ 822,83, em todas as regiões do Brasil e patamares de consumo de carga, diante da redução da estimativa de chuvas que deverão chegar aos reservatórios das hidrelétricas em outubro.
O governo federal descarta racionamento atualmente e afirma que o risco de haver qualquer déficit de energia em 2015 está abaixo do patamar máximo aceitável, de 5%. O Informe do Programa Mensal de Operação (IPMO) publicado semanalmente pelo ONS projeta um volume menos robusto de chuvas no Sudeste, região responsável por 70% do armazenamento de água nas usinas hidrelétricas. Como a percepção em relação às chuvas na Região Sudeste/Centro-Oeste é menos favorável nesta semana, o ONS reduziu de 19,9% para 19% a estimativa para o nível de água nos reservatórios no fim de outubro.
Na quinta-feira, os reservatórios do Sudeste armazenavam o equivalente a 22,09% da capacidade. No Sul, a nova projeção é de que os reservatórios encerrem o mês com 91,7% da capacidade, abaixo da previsão de 96,4% anunciada na semana passada. No Nordeste, a previsão foi revista de 15,1% para 14,5%. Já na Região Norte houve revisão de 34,7% para 33,4%. Anteontem, o nível dos reservatórios das usinas nas três regiões estava em 90,10%, 18,37% e 36,81%, respectivamente.
Chuvas
A expectativa de meteorologistas era de que as chuvas voltassem a ocorrer a partir das duas últimas semanas de outubro no Sudeste/Centro-Oeste, intensificando-se com o início do período úmido em novembro.
Segundo o Informe do Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS, as chuvas previstas em outubro para o Sudeste/Centro-Oeste, que concentra os principais reservatórios de hidrelétricas do País, deverão ser de 67% da média histórica para o período. O ONS divulgou que o indicador de custos marginais de operação (CMO) para o período entre 18 e 24 de outubro ficou em R$ 852,70 para todos os subsistemas.
O valor é 6,7% superior ao anunciado na semana passada, de R$ 802,38/MWh. O CMO é uma referência da trajetória esperada para o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), índice utilizado como balizador de preço para a energia comercializada no mercado de curto prazo. O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), valor que referencia a liquidação de operações de compra e venda no mercado à vista, voltou a atingir o patamar máximo. O teto de R$ 822,83 MW/h não era registrado desde a última semana de maio.
Consumo
O ONS revisou a previsão da carga mensal no sistema para outubro, que deverá ficar em 66.030 MW médios. O número é superior à estimativa anterior, de 65.309 MW médios. Caso confirmada a projeção, a carga terá crescimento de 2,4% ante o mesmo mês de 2013, acima da estimativa de 1,3% da sexta-feira da semana passada. O principal destaque fica por conta da Região Sudeste.
O ONS prevê que a carga crescerá 2,5%, e não mais 1% como previsto na semana passada. A estimativa para a carga da Região Sul foi elevada de 2,1% para 3,4%. Na Região Nordeste, a previsão é menos favorável, com alta de 3,2% na comparação entre meses de outubro, ante 3,4% da semana anterior. A carga da Região Norte é a única que deve encolher nessa base comparativa, ficando em -1,3%. Antes, o ONS projetava queda de 1,5%. (com agência internacional) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.