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ONS reduz estimativa e vê chuvas equivalentes a 51% da média

Com isso, o ONS reduziu a previsão do nível dos reservatórios ao final do mês de 19,7% para 19,5% da capacidade

Cabos de transmissão de energia elétrica da Eletrobras: a carga na região Sudeste/Centro-Oeste deve encolher 3,6% (Adriano Machado/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 13h43.

São Paulo - As previsões do Operador Nacional do Sistema ( ONS ) elétrico para o nível dos reservatórios de água se deterioram a cada semana.

Nesta sexta-feira, 6, o operador divulgou que a Energia Natural Afluente (ENA) para a região Sudeste deve ficar em 51% da média de longo termo (MLT) registrada no mês de fevereiro. Uma semana atrás, as previsões sugeriam ENA equivalente a 52% da média histórica.

Com isso, o ONS reduziu a previsão do nível dos reservatórios ao final do mês de 19,7% para 19,5% da capacidade. O número considera os reservatórios localizados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, os quais correspondem a 70% da capacidade de armazenamento do País.

As novas projeções também sugerem volume menor de chuvas nas regiões Sul e Norte. A exceção fica por conta da região Nordeste, aquela onde o nível dos reservatórios é o mais baixo do País neste momento.

A ENA prevista para a região Sul foi reduzida de 126% para 106% da MLT. No Norte, caiu de 76% para 56% da média histórica em meses de fevereiro. Na região Nordeste, por outro lado, a previsão foi elevada de 18% para 25% da MLT.

Diante dos novos números, o ONS acredita que, ao final de fevereiro, os reservatórios da região Sul estarão com 41,6% da capacidade. Na região Norte, o número considerado é de 34,7%. No Nordeste, o número previsto é de 16,5%.

O dado mais recente do ONS, referente a ontem, indica que os reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste estavam com 16,58% da capacidade.

Os reservatórios da região Sul estão com 57,24% da capacidade. Na região Norte, o número é de 33,91%. Já na região Nordeste, está em 15,93%.

CMO

A expectativa menos otimista em relação às chuvas também se reflete no custo marginal de operação (CMO) previsto para a semana de 7 a 13 de fevereiro.

O CMO na região Sudeste/Centro-Oeste foi elevado em 12,6%, de R$ 1.916,92/MWh para R$ 2.158,57/MWh. Os números também se repetem na região Sul.

Para as regiões Norte e Nordeste, a variação foi maior, na casa de 80%. No Nordeste o CMO foi revisado de R$ 848,08/MWh para R$ 1.527,88/Mh e no Norte, de R$ 843,80 para R$ 1.527,88/MWh.

Os números superam o primeiro patamar de déficit estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que é de R$ 1.420,34/MWh. Com o custo da energia a esse patamar, o consumo de energia deveria ser reduzido em 5%.

Sem qualquer iniciativa de restrição do consumo, a previsão do ONS para fevereiro é de que a carga encolha 2,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Na semana passada, a retração esperada era de 0,7%. Com isso, a carga mensal deve ficar em 68.357 MW médios, e não mais em 69.386 MW médios como divulgado na semana passada.

A carga na região Sudeste/Centro-Oeste deve encolher 3,6% - a previsão era de -1,2% uma semana atrás. O ONS também projeta retração nos mercados do Sul (-0,6%) e da região Norte (-5,2%). A carga na região Nordeste deve crescer 3,3%.

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São Paulo - As previsões do Operador Nacional do Sistema ( ONS ) elétrico para o nível dos reservatórios de água se deterioram a cada semana.

Nesta sexta-feira, 6, o operador divulgou que a Energia Natural Afluente (ENA) para a região Sudeste deve ficar em 51% da média de longo termo (MLT) registrada no mês de fevereiro. Uma semana atrás, as previsões sugeriam ENA equivalente a 52% da média histórica.

Com isso, o ONS reduziu a previsão do nível dos reservatórios ao final do mês de 19,7% para 19,5% da capacidade. O número considera os reservatórios localizados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, os quais correspondem a 70% da capacidade de armazenamento do País.

As novas projeções também sugerem volume menor de chuvas nas regiões Sul e Norte. A exceção fica por conta da região Nordeste, aquela onde o nível dos reservatórios é o mais baixo do País neste momento.

A ENA prevista para a região Sul foi reduzida de 126% para 106% da MLT. No Norte, caiu de 76% para 56% da média histórica em meses de fevereiro. Na região Nordeste, por outro lado, a previsão foi elevada de 18% para 25% da MLT.

Diante dos novos números, o ONS acredita que, ao final de fevereiro, os reservatórios da região Sul estarão com 41,6% da capacidade. Na região Norte, o número considerado é de 34,7%. No Nordeste, o número previsto é de 16,5%.

O dado mais recente do ONS, referente a ontem, indica que os reservatórios na região Sudeste/Centro-Oeste estavam com 16,58% da capacidade.

Os reservatórios da região Sul estão com 57,24% da capacidade. Na região Norte, o número é de 33,91%. Já na região Nordeste, está em 15,93%.

CMO

A expectativa menos otimista em relação às chuvas também se reflete no custo marginal de operação (CMO) previsto para a semana de 7 a 13 de fevereiro.

O CMO na região Sudeste/Centro-Oeste foi elevado em 12,6%, de R$ 1.916,92/MWh para R$ 2.158,57/MWh. Os números também se repetem na região Sul.

Para as regiões Norte e Nordeste, a variação foi maior, na casa de 80%. No Nordeste o CMO foi revisado de R$ 848,08/MWh para R$ 1.527,88/Mh e no Norte, de R$ 843,80 para R$ 1.527,88/MWh.

Os números superam o primeiro patamar de déficit estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que é de R$ 1.420,34/MWh. Com o custo da energia a esse patamar, o consumo de energia deveria ser reduzido em 5%.

Sem qualquer iniciativa de restrição do consumo, a previsão do ONS para fevereiro é de que a carga encolha 2,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Na semana passada, a retração esperada era de 0,7%. Com isso, a carga mensal deve ficar em 68.357 MW médios, e não mais em 69.386 MW médios como divulgado na semana passada.

A carga na região Sudeste/Centro-Oeste deve encolher 3,6% - a previsão era de -1,2% uma semana atrás. O ONS também projeta retração nos mercados do Sul (-0,6%) e da região Norte (-5,2%). A carga na região Nordeste deve crescer 3,3%.

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