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ONS prevê chuva em dezembro e 7,7 pontos nos reservatórios

A Energia Natural Afluente (ENA) projetada para a região Nordeste, por outro lado, continua desfavorável, com uma estimativa de 47% da média histórica

Sistema Cantareira: a previsão indica uma alta de 7,7 pontos porcentuais em relação ao atual patamar, de 27,60% (Nelson Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2015 às 15h40.

São Paulo - O Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) divulgou nesta sexta-feira, 27, a primeira previsão de volume de chuvas e nível de água dos reservatórios durante o mês de dezembro, e as perspectivas, sobretudo para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, são positivas.

A afluência deve ser equivalente a 114% da média histórica para meses de dezembro, e com isso o nível de água dos reservatórios terminará o ano com o equivalente a 35,3% da capacidade de armazenamento.

A previsão indica uma alta de 7,7 pontos porcentuais em relação ao atual patamar, de 27,60%.

A Energia Natural Afluente (ENA) projetada para a região Nordeste, por outro lado, continua desfavorável, com uma estimativa de 47% da média histórica.

Caso confirmada a projeção, o nível de água, atualmente em 5,17%, subirá para 9,9% no dia 31 de dezembro.

Embora a sinalização seja de alta no nível armazenado, a situação continua preocupante para este início de período chuvoso, que vai até abril de 2016.

A região Sul, por outro lado, continuará com níveis elevados de chuvas, uma situação já esperada e explicada pela incidência do fenômeno El Niño.

A ENA prevista para o mês é equivalente a 164% da média de longo termo (MLT) para meses de dezembro.

Com isso, os reservatórios terminarão dezembro com o equivalente a 97,8% do nível de reservação, praticamente estável em relação ao número de 96,79% registrado ontem pelo ONS.

No caso da região Norte, a previsão de ENA foi estabelecida em 40% da média histórica em meses de dezembro.

Confirmada a expectativa, o nível dos reservatórios subirá do atual patamar de 19,43% para 22,1% no dia 31 de dezembro.

Carga

O Informe do Programa Mensal de Operação (IPMO) divulgado nesta sexta-feira, 27, também apresentou a primeira projeção para a carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) em dezembro.

O indicador, que dimensiona a demanda por energia no sistema, deve encolher 1,9% na comparação entre meses de dezembro. A carga prevista é de 64.390 MW médios no período.

A queda continua sendo explicada pela redução da demanda nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul. O ONS prevê retração de 3% e 8%, respectivamente, na comparação com dezembro do ano passado.

A carga na região Nordeste deve crescer 4%. No Norte, o número previsto também é positivo, de 8,3%.

CMO

A perspectiva mais favorável para o nível dos reservatórios na região Sudeste, responsável por 70% da capacidade de armazenamento do País, resultou na queda do Custo Marginal de Operação (CMO), válido para o intervalo entre 28 de novembro e 4 de dezembro.

Na região Sudeste/Centro-Oeste, o indicador foi revisado de R$ 177,83/MWh para R$ 124,48/MWh, queda de 30%.

No Sul, a queda foi de 22,6%, de R$ 160,74/MWh para R$ 124,48/MWh. No Nordeste, por outro lado, o número subiu de R$ 332,70/MWh para R$ 354,14/MWh, alta de 6,4%.

No Norte, o CMO foi fixado em R$ 169,37/MWH, retração de 37,2% sobre os R$ 269,49/MWh divulgados na sexta-feira passada.

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São Paulo - O Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) divulgou nesta sexta-feira, 27, a primeira previsão de volume de chuvas e nível de água dos reservatórios durante o mês de dezembro, e as perspectivas, sobretudo para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, são positivas.

A afluência deve ser equivalente a 114% da média histórica para meses de dezembro, e com isso o nível de água dos reservatórios terminará o ano com o equivalente a 35,3% da capacidade de armazenamento.

A previsão indica uma alta de 7,7 pontos porcentuais em relação ao atual patamar, de 27,60%.

A Energia Natural Afluente (ENA) projetada para a região Nordeste, por outro lado, continua desfavorável, com uma estimativa de 47% da média histórica.

Caso confirmada a projeção, o nível de água, atualmente em 5,17%, subirá para 9,9% no dia 31 de dezembro.

Embora a sinalização seja de alta no nível armazenado, a situação continua preocupante para este início de período chuvoso, que vai até abril de 2016.

A região Sul, por outro lado, continuará com níveis elevados de chuvas, uma situação já esperada e explicada pela incidência do fenômeno El Niño.

A ENA prevista para o mês é equivalente a 164% da média de longo termo (MLT) para meses de dezembro.

Com isso, os reservatórios terminarão dezembro com o equivalente a 97,8% do nível de reservação, praticamente estável em relação ao número de 96,79% registrado ontem pelo ONS.

No caso da região Norte, a previsão de ENA foi estabelecida em 40% da média histórica em meses de dezembro.

Confirmada a expectativa, o nível dos reservatórios subirá do atual patamar de 19,43% para 22,1% no dia 31 de dezembro.

Carga

O Informe do Programa Mensal de Operação (IPMO) divulgado nesta sexta-feira, 27, também apresentou a primeira projeção para a carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) em dezembro.

O indicador, que dimensiona a demanda por energia no sistema, deve encolher 1,9% na comparação entre meses de dezembro. A carga prevista é de 64.390 MW médios no período.

A queda continua sendo explicada pela redução da demanda nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul. O ONS prevê retração de 3% e 8%, respectivamente, na comparação com dezembro do ano passado.

A carga na região Nordeste deve crescer 4%. No Norte, o número previsto também é positivo, de 8,3%.

CMO

A perspectiva mais favorável para o nível dos reservatórios na região Sudeste, responsável por 70% da capacidade de armazenamento do País, resultou na queda do Custo Marginal de Operação (CMO), válido para o intervalo entre 28 de novembro e 4 de dezembro.

Na região Sudeste/Centro-Oeste, o indicador foi revisado de R$ 177,83/MWh para R$ 124,48/MWh, queda de 30%.

No Sul, a queda foi de 22,6%, de R$ 160,74/MWh para R$ 124,48/MWh. No Nordeste, por outro lado, o número subiu de R$ 332,70/MWh para R$ 354,14/MWh, alta de 6,4%.

No Norte, o CMO foi fixado em R$ 169,37/MWH, retração de 37,2% sobre os R$ 269,49/MWh divulgados na sexta-feira passada.

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