ONG denuncia prisão de quilombolas à ONU e OEA
Segundo denúncia, dois moradores da comunidade quilombola Rio dos Macacos foram presos e agredidos por militares
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 17h30.
Brasília - A organização não governamental (ONG) Justiça Global encaminhou hoje (10) à Organização das Nações Unidas ( ONU ) e à Organização dos Estados Americanos ( OEA ) denúncia sobre agressão a quilombolas na última segunda-feira (6) no Complexo Naval de Aratu, na Bahia.
De acordo com a denúncia, dois moradores da comunidade quilombola Rio dos Macacos, Edinei Messias dos Santos e Rosimeire Messias dos Santos, foram presos e agredidos por militares ao passar por um portão que dá acesso à comunidade e que é controlado pela Marinha.
O objetivo da medida é mobilizar uma discussão e trazer à tona os problemas enfrentados pela comunidade.
O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para apurar o caso. Edinei e Rosimeire estão sendo ouvidos, neste momento, pelo procurador regional substituto dos Direitos do Cidadão, Edson Abdon.
Abdon informou que os militares deverão prestar depoimentos na próxima semana, mas sem data definida. O comandante da base deverá ser ouvido na próxima terça-feira (14).
A comunidade Rio dos Macacos e a Marinha têm um histórico de disputas pela região. Desde 2010, membros da comunidade e da Marinha brigam na Justiça pela área conhecida como Barragem dos Macacos, no município de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador.
Brasília - A organização não governamental (ONG) Justiça Global encaminhou hoje (10) à Organização das Nações Unidas ( ONU ) e à Organização dos Estados Americanos ( OEA ) denúncia sobre agressão a quilombolas na última segunda-feira (6) no Complexo Naval de Aratu, na Bahia.
De acordo com a denúncia, dois moradores da comunidade quilombola Rio dos Macacos, Edinei Messias dos Santos e Rosimeire Messias dos Santos, foram presos e agredidos por militares ao passar por um portão que dá acesso à comunidade e que é controlado pela Marinha.
O objetivo da medida é mobilizar uma discussão e trazer à tona os problemas enfrentados pela comunidade.
O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para apurar o caso. Edinei e Rosimeire estão sendo ouvidos, neste momento, pelo procurador regional substituto dos Direitos do Cidadão, Edson Abdon.
Abdon informou que os militares deverão prestar depoimentos na próxima semana, mas sem data definida. O comandante da base deverá ser ouvido na próxima terça-feira (14).
A comunidade Rio dos Macacos e a Marinha têm um histórico de disputas pela região. Desde 2010, membros da comunidade e da Marinha brigam na Justiça pela área conhecida como Barragem dos Macacos, no município de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador.