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OIE mantém como insignificante risco de vaca louca no Brasil

O estatuto foi mantido apesar da detecção do primeiro caso da doença no país

Gado: a comissão disse que a identificação de um único caso não coloca em perigo a saúde humana ou animal nem o Brasil ou os países para os quais exporta carne (Mitchell/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 07h49.

Paris - A Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) anunciou nesta segunda-feira que mantém o estatuto de "risco insignificante" da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) para o Brasil, apesar da detecção do primeiro caso do mal das vaca louca no país.

A OIE indicou em comunicado que sua comissão científica reunida na semana passada decidiu não mudar esse estatuto, embora a questão voltará a ser analisada em setembro com as informações detalhadas solicitadas às autoridades brasileiras.

Foi pedido que o Brasil faça os procedimentos adequados para o tratamento de amostras e mostre os resultados do sistema de vigilância no país para verificar se ele se ajusta ao código de saúde animal terrestre.

Em qualquer caso, a comissão científica, ao término de uma ampla deliberação, disse que a identificação de um único caso não coloca um perigo para a saúde humana ou animal nem para o Brasil, nem para os países para os quais comercializa a carne.

Isso acontece, sobretudo, porque o animal infectado pela EEB foi destruído e nenhuma de suas partes entrou na cadeia alimentícia.

Segundo os protocolos da OIE, a aparição de um caso de encefalopatia espongiforme bovina não conduz automaticamente a uma suspensão do status de risco de doença, salvo que uma modificação da situação epidemiológica indique um fracasso das medidas estabelecidas para a redução de riscos de doença.

Uma dezena de países, entre eles Arábia Saudita, Japão e China, ativaram um embargo sobre a carne bovina brasileira depois que as autoridades do país sul-americano anunciaram em 7 de dezembro um caso "não clássico" de EEB.

Se tratava de um animal morto em 2010 no estado do Paraná.

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Paris - A Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) anunciou nesta segunda-feira que mantém o estatuto de "risco insignificante" da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) para o Brasil, apesar da detecção do primeiro caso do mal das vaca louca no país.

A OIE indicou em comunicado que sua comissão científica reunida na semana passada decidiu não mudar esse estatuto, embora a questão voltará a ser analisada em setembro com as informações detalhadas solicitadas às autoridades brasileiras.

Foi pedido que o Brasil faça os procedimentos adequados para o tratamento de amostras e mostre os resultados do sistema de vigilância no país para verificar se ele se ajusta ao código de saúde animal terrestre.

Em qualquer caso, a comissão científica, ao término de uma ampla deliberação, disse que a identificação de um único caso não coloca um perigo para a saúde humana ou animal nem para o Brasil, nem para os países para os quais comercializa a carne.

Isso acontece, sobretudo, porque o animal infectado pela EEB foi destruído e nenhuma de suas partes entrou na cadeia alimentícia.

Segundo os protocolos da OIE, a aparição de um caso de encefalopatia espongiforme bovina não conduz automaticamente a uma suspensão do status de risco de doença, salvo que uma modificação da situação epidemiológica indique um fracasso das medidas estabelecidas para a redução de riscos de doença.

Uma dezena de países, entre eles Arábia Saudita, Japão e China, ativaram um embargo sobre a carne bovina brasileira depois que as autoridades do país sul-americano anunciaram em 7 de dezembro um caso "não clássico" de EEB.

Se tratava de um animal morto em 2010 no estado do Paraná.

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