Exame Logo

Oficiais da PM acompanharão protesto contra tarifa em SP

Segundo o secretário de Segurança do Estado, Fernando Grella, ficou acertado que o percurso que os manifestantes farão será informado à PM no momento de saída

Polícia Militar de São Paulo: o secretário disse ainda que os policiais não usarão balas de borracha na manifestação desta segunda. (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 16h01.

São Paulo - Oficiais da Polícia Militar de São Paulo acompanharão a manifestação contra a alta na tarifa de ônibus nesta segunda-feira em São Paulo, e a polícia terá uma ação "pontual" em eventuais casos de violência e vandalismo durante os protestos, disse o secretário de Segurança do Estado, Fernando Grella.

Lideranças do Movimento Passe Livre (MPL), que tem organizado as manifestações, reuniram-se com o secretário e com integrantes do Ministério Público estadual, mas não revelaram antecipadamente o trajeto a ser percorrido. Segundo Grella, ficou acertado que o percurso que os manifestantes farão será informado à PM no momento de saída do protesto.

"Ficou acertado que o trajeto faz parte da dinâmica do movimento, divulgar o trajeto no local da saída do movimento, no local da concentração", disse o secretário em entrevista coletiva, afirmando que o MPL disse ser parte da "estratégia" do movimento não informar previamente às autoridades. O protesto está marcado para o fim da tarde desta segunda, na zona oeste da capital paulista.

Na quinta-feira, a quarta manifestação organizada pelo MPL contra a alta na tarifa de 3 reais para 3,20 reais voltou a complicar o trânsito da cidade e terminou em confronto com a PM com vários relatos de abusos cometidos por policiais.

Cerca de 100 pessoas ficaram feridas, segundo o MPL, e a secretaria informou que mais de 230 pessoas foram detidas para averiguação, entre elas ao menos um jornalista que cobria o protesto. Mais de 10 policiais também ficaram feridos.


Segundo a PM, o confronto aconteceu porque os manifestantes teriam descumprido um acordo de não entrar na Avenida Paulista, a principal via da cidade.

Grella voltou a dizer nesta segunda que os eventuais abusos serão apurados, e os policiais envolvidos sofrerão punições.

"Nós temos situações isoladas, sim, de problemas e abusos e todos os que temos notícia estão sendo apurados", disse o secretário.

De acordo com Grella, a Tropa de Choque da PM não estará presente na manifestação, mas estará "à disposição" caso seja necessário.

O secretário disse ainda que os policiais não usarão balas de borracha na manifestação desta segunda e, questionado se manifestantes portando vinagre serão detidos, como ocorreu na quinta-feira, disse que isso não acontecerá e que acredita que não será necessário o uso do produto por manifestantes.

O vinagre é utilizado tanto por manifestantes quanto por jornalistas a trabalho para amenizar os efeitos provocados pelo gás lacrimogêneo usado pela polícia.

"O papel da Polícia Militar será apenas de acompanhar, de garantir, de um lado que o movimento transcorra normalmente, pacificamente, de acompanhamento, portanto, da segurança dos próprios manifestantes, e de outro lado organizar o trânsito", acrescentou.

Veja também

São Paulo - Oficiais da Polícia Militar de São Paulo acompanharão a manifestação contra a alta na tarifa de ônibus nesta segunda-feira em São Paulo, e a polícia terá uma ação "pontual" em eventuais casos de violência e vandalismo durante os protestos, disse o secretário de Segurança do Estado, Fernando Grella.

Lideranças do Movimento Passe Livre (MPL), que tem organizado as manifestações, reuniram-se com o secretário e com integrantes do Ministério Público estadual, mas não revelaram antecipadamente o trajeto a ser percorrido. Segundo Grella, ficou acertado que o percurso que os manifestantes farão será informado à PM no momento de saída do protesto.

"Ficou acertado que o trajeto faz parte da dinâmica do movimento, divulgar o trajeto no local da saída do movimento, no local da concentração", disse o secretário em entrevista coletiva, afirmando que o MPL disse ser parte da "estratégia" do movimento não informar previamente às autoridades. O protesto está marcado para o fim da tarde desta segunda, na zona oeste da capital paulista.

Na quinta-feira, a quarta manifestação organizada pelo MPL contra a alta na tarifa de 3 reais para 3,20 reais voltou a complicar o trânsito da cidade e terminou em confronto com a PM com vários relatos de abusos cometidos por policiais.

Cerca de 100 pessoas ficaram feridas, segundo o MPL, e a secretaria informou que mais de 230 pessoas foram detidas para averiguação, entre elas ao menos um jornalista que cobria o protesto. Mais de 10 policiais também ficaram feridos.


Segundo a PM, o confronto aconteceu porque os manifestantes teriam descumprido um acordo de não entrar na Avenida Paulista, a principal via da cidade.

Grella voltou a dizer nesta segunda que os eventuais abusos serão apurados, e os policiais envolvidos sofrerão punições.

"Nós temos situações isoladas, sim, de problemas e abusos e todos os que temos notícia estão sendo apurados", disse o secretário.

De acordo com Grella, a Tropa de Choque da PM não estará presente na manifestação, mas estará "à disposição" caso seja necessário.

O secretário disse ainda que os policiais não usarão balas de borracha na manifestação desta segunda e, questionado se manifestantes portando vinagre serão detidos, como ocorreu na quinta-feira, disse que isso não acontecerá e que acredita que não será necessário o uso do produto por manifestantes.

O vinagre é utilizado tanto por manifestantes quanto por jornalistas a trabalho para amenizar os efeitos provocados pelo gás lacrimogêneo usado pela polícia.

"O papel da Polícia Militar será apenas de acompanhar, de garantir, de um lado que o movimento transcorra normalmente, pacificamente, de acompanhamento, portanto, da segurança dos próprios manifestantes, e de outro lado organizar o trânsito", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:mobilidade-urbanaMovimento Passe LivrePolícia MilitarPolítica no BrasilProtestosTransporte público

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame