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Curtas – uma seleção do mais importante no Brasil e no mundo

ÀS SETE - A construtora Odebrecht e o Corinthians foram condenados nesta quinta-feira a devolver 400 milhões de reais aos cofres da Caixa

Itaquerão:

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 06h56.

Última atualização em 16 de fevereiro de 2018 às 07h17.

Odebrecht e Corinthians condenados

A construtora Odebrecht e o Corinthians foram condenados nesta quinta-feira a devolver 400 milhões de reais aos cofres da Caixa Econômica Federal por irregularidade cometidas para a concessão de crédito para a construção do Itaquerão, estádio que sediou a abertura da Copa do Mundo de 2014. Jorge Fontes Hereda, presidente do banco à época, e a SPE Arena Itaquera (o consórcio montado entre o clube e a construtora) também estão entre os condenados pela juíza federal Maria Isabel Pezzi Klein, da 3ª Vara Federal de Porto Alegre. A ação foi movida em 2013 pelo advogado Antônio Pani Beiriz, que afirmava que o empréstimo para a construção do estádio traria prejuízo ao erário, pois não haveria garantias suficientes para a liberação do crédito.

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Fim da novela

O apresentador Luciano Huck afirmou que não será candidato à Presidência da República nas eleições de 2018. A informação foi confirmada por sua assessoria de imprensa nesta quinta-feira. Com até 8% das intenções de voto e um dos principais outsiders cogitados para a eleição de 2018, seu nome vinha sendo elogiado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e havia negociação com o PPS para a candidatura à Presidência. Em novembro, o apresentador havia descartado ser candidato em artigo publicado pela Folha de S. Paulo, mas voltou a pensar no assunto depois de afagos de figuras importantes da política nacional. Contra a candidatura, havia a pressão da Rede Globo e de seus patrocinadores, que não gostariam de estar associados à política. “Não serei candidato, mas não quero falar mais sobre o assunto agora. Preciso digerir a decisão”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo.

Mal estar

Continua repercutindo nos bastidores da corporação a entrevista do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, à agência Reuters indicando que o inquérito que investiga o presidente Michel Temer deveria ser arquivado. Os delegados que compõem o grupo de inquéritos perante o Supremo Tribunal Federal enviaram memorando em que ameaçam, caso identifiquem alguma intromissão de Segovia em quaisquer investigações, recorrer à Corte contra o diretor-geral. O documento foi direcionado ao diretor de Combate ao Crime Organizado, Eugênio Ricas, e fala sobre a possibilidade de pedir ao Supremo “medidas cautelares”, como punições, o afastamento do cargo público ou até a prisão domiciliar. Ricas respondeu ao memorando dos delegados e afirmou que os dispositivos legais citados no documento são um “imperativo legal” dos investigadores e que devem ser acionados em caso de interferência nas investigações.

Palocci negado

O ex-ministro petista Antonio Palocci teve um pedido de novo interrogatório negado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Preso desde setembro de 2016, ele tenta fechar um acordo de delação premiada. O ex-ministro, contudo, havia demonstrado interesse de revelar mais detalhes que “certamente seriam de interesse da Lava-Jato” sobre contratos de 10 milhões de reais firmados pelo Estaleiro Enseada do Paraguaçu, do grupo Odebrecht, com a Petrobras, por intermédio da Sete Brasil. João Gebran Neto, relator do processo, diz que a Justiça “não permite a seletividade de declarações dos corréus, o aguardo da solução da causa com a responsabilidade criminal para, posteriormente, buscar a alternativa da confissão ou colaboração para redução de pena”.

Janot ataca

Em depoimento à Polícia Federal em inquérito que apura se o ex-procurador Marcello Miller orientou os executivos da J&F em seus acordos de delação premiada, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou que Miller tentou que o acordo de leniência do grupo ocorresse na Procuradoria-Geral da República, não no Ministério Público Federal, e quando soube do ocorrido ordenou que Miller “não poderia participar de nenhum ato relacionado à colaboração de executivos da JBS”. A informação é da TV Globo. A reunião, segundo Janot, ocorreu depois que o ex-procurador iniciou carreira no Trench Rossi Watanabe, escritório que atendia as empresas dos irmãos Batista. Janot afirmou ainda que a relação criou “constrangimento, tendo em vista que até pouco tempo atrás Marcelo Miller executava ações como integrante do GT/PGR [grupo de trabalho da Lava-Jato na PGR] e agora passava a atuar na defesa de investigados junto ao próprio grupo de trabalho que pertencia”.

Chuvas no Rio

Quatro pessoas morreram por causa das fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro entre a noite de quarta-feira e a manhã desta quinta-feira. Uma casa desabou em Quintino, na zona norte, provocando a morte de um homem e de uma mulher. A terceira vítima é o policial militar Nilsimar Santos, atingido por uma árvore que desabou sobre o veículo que dirigia. A quarta morte foi de um menino de 12 anos de Cascadura. Um trecho da ciclovia Tim Maia desabou em consequência das fortes chuvas. O acidente entre São Conrado e Barra da Tijuca, na zona sul, ocorreu perto da saída do Túnel do Joá. Funcionários da prefeitura do Rio dirigiram-se ao local para interditar a via. Em 2016, uma ressaca derrubou um trecho da mesma ciclovia, matando duas pessoas. Desta vez, não há informações sobre vítimas.

Gerdau vende elétricas

O conselho de administração da siderúrgica Gerdau aprovou a venda dos complexos geradores de energia elétrica Caçu e Barra dos Coqueiros, no estado de Goiás, para a Kinross Gold Corporation, por 835 milhões de reais. Os complexos têm capacidade total instalada de 155 megawatts. “Com a venda das hidrelétricas, damos mais um importante passo em nosso plano de desinvestimentos, em linha com a estratégia de focar os ativos mais rentáveis no segmento do aço”, afirmou o presidente da Gerdau, Gustavo Werneck.

Embraer e Boeing: conversas enroladas

O presidente da fabricante de aviões americana Boeing, Dennis Muilenburg, afirmou que as negociações com a brasileira Embraer estão avançando. “Nós continuamos a fazer progressos e consideramos esta uma aliança estratégica excelente. Nós temos linhas de produção e de serviços complementares”, disse em entrevista à emissora americana CNBC. Muilenburg também destacou que “ainda há trabalho a ser feito”. Segundo apurou a agência AFP no início do mês, as fabricantes se aproximavam de um acordo para criar uma nova empresa, voltada apenas para aviões comerciais. A Boeing teria a maior parte do controle acionário da nova empresa, mas o governo brasileiro manteria sua “golden share”, com poder de veto. As operações militares da Embraer continuariam sob controle brasileiro, segundo a mesma fonte, que pediu anonimato.

Brasil pouco competitivo

O Brasil está em penúltimo lugar em um ranking de competitividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A lista conta com 18 países, e o Brasil está na mesma posição desde 2012, quando o ranking começou a ser divulgado, só ficando à frente da Argentina, mas já corre o risco de ser superado pela vizinha. Isso porque a Argentina teve avanços recentes e passou à frente em 2017 em dois fatores: ambiente macroeconômico e ambiente de negócios, no qual o Brasil está em último lugar. No fator ambiente macroeconômico, taxa de inflação, dívida bruta, carga de juros elevada e baixa taxa de investimento contribuem para a falta de competitividade brasileira. Canadá, Coreia do Sul e Austrália lideram as primeiras posições do ranking, que analisa disponibilidade e custo de mão de obra, disponibilidade e custo de capital, infraestrutura e logística, peso dos tributos, ambiente macroeconômico, competição e escala do mercado doméstico, ambiente de negócios, educação e tecnologia e inovação.

Trump pede dignidade ao país

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira que vai promover ações para tornar as escolas americanas mais seguras. A promessa de Trump é uma resposta ao ataque à escola Douglas High School, na Flórida, que deixou 17 mortos na tarde de ontem. Além da segurança, o presidente americano ainda disse que a administração americana está comprometida a tratar de forma mais eficaz as questões de doenças mentais no país. O autor dos disparos, Nikolas Cruz, era aluno da escola e teria sido expulso por motivos disciplinares. Trump ainda pediu a todos que trabalhem juntos para criar uma “cultura que abrace a dignidade da vida, que crie relações humanas profundas e significativas”.

FBI já tinha sido alertado

O site de notícias BuzzFeed News publicou, nesta quinta-feira, a informação de que a polícia federal americana, o FBI, teria recebido um alerta sobre o autor do crime de ontem, Nikolas Cruz. Segundo o site, Cruz teria comentado em um vídeo no YouTube”, em setembro do ano passado, que se tornaria “um atirador de escola profissional. O dono do canal onde a mensagem foi escrita, Ben Bennight, comunicou a Polícia Federal americana sobre o comentário e enviou um print da página à unidade. O FBI entrou em contato com Nikolas na época, mas não fez nada sobre o assunto. Somente na noite de quarta-feira Bennight teria sido procurado novamente pela polícia americana.

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