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Odebrecht deu US$ 7,6 mi de propina por empréstimo do BNDES

Os contratos com a DM foram assinados por ele e pelo diretor da Odebrecht, João Carlos Mariz Nogueira


	Odebrecht: os contratos com a DM foram assinados por ele e pelo diretor da Odebrecht, João Carlos Mariz Nogueira
 (REUTERS/Rodrigo Paiva)

Odebrecht: os contratos com a DM foram assinados por ele e pelo diretor da Odebrecht, João Carlos Mariz Nogueira (REUTERS/Rodrigo Paiva)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2016 às 16h20.

Brasília - A oitava fase da Operação Acrônimo descobriu que a Odebrecht pagou US$ 7,6 milhões para uma empresa de consultoria de um ex-dirigente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em troca de conseguir com o banco contratos que somam US$ 3 bilhões.

A empresa DM Desenvolvimento de Negócios Internacionais foi aberta um mês depois de Álvaro Luiz Vereda Oliveira ter deixado o Ministério da Fazenda.

Entre julho de 2010 a novembro de 2013, ele ocupou importantes funções no BNDES, Fazenda e no Ministério das Relações Exteriores.

Os contratos com a DM foram assinados por ele e pelo diretor da Odebrecht, João Carlos Mariz Nogueira, para obras na República Dominicana, Angola, Cuba, Panamá, Gana e México.

No caso de Cuba, os recursos foram para construção do Porto Mariel, obra incentivada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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