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Obras olímpicas têm 2º dia de paralisação

A greve ocorre na semana em que a COI visita as obras para verificar os preparativos para as Olimpíadas

Obras para as Olimpíadas do Rio 2016 (Fernando Frazão/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2015 às 19h12.

Rio - Pelo segundo dia consecutivo, importantes obras para os Jogos Olímpicos no Rio seguem parcialmente paralisadas em razão de uma greve de operários.

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp) afirmou, nesta terça-feira, não ter entrado em acordo com as construtoras e aguarda uma audiência no Tribunal Regional de Trabalho marcada para sexta-feira com o objetivo de definir os rumos do movimento.

A greve ocorre na semana em que a Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) visita a cidade para verificar os preparativos para a Olimpíada . E os dirigentes da entidade não estão recebendo boas notícias.

O estádio do Engenhão, que vai abrigar as competições de atletismo e futebol, está com 95% do contingente de operários em greve, segundo o consórcio que administra o local.

O Sitraicp pede um reajuste salarial de 8,5% e de R$ 40 reais na cesta básica para os trabalhadores, enquanto o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) oferece um aumento de 7,3%.

"As empresas não estão conseguindo assumir os valores pedidos por causa da situação econômica em que o país se encontra", argumenta Renilda Cavalcanti, diretora de relação sindical e trabalhista do Sinicon.

"O valor pedido não está além da necessidade básica do trabalhador", defende Nilson Duarte, presidente do Sintraicp. Para ele, o Sinicon está insensível ao diálogo.

"Os trabalhadores baixaram a pedida inicial de 15% para 8,5%, mas o Sinicon estipulou 7,3% e não quer negociar. Espero que na sexta consigamos um acordo de conciliação, caso contrário, vamos continuar na greve, tentando atender as regras da legalidade."

Duarte também contou que 70% dos operários que atuam no Complexo Olímpico de Deodoro aderiram à greve. O local é visto com cautela pelos organizadores dos Jogos após sofrer alguns atrasos nas obras.

A Empresa Olímpica Municipal, responsável por gerenciar as principais construções para os Jogos, no entanto, garante que os serviços em Deodoro foram completamente restabelecidos nesta terça.

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Rio - Pelo segundo dia consecutivo, importantes obras para os Jogos Olímpicos no Rio seguem parcialmente paralisadas em razão de uma greve de operários.

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp) afirmou, nesta terça-feira, não ter entrado em acordo com as construtoras e aguarda uma audiência no Tribunal Regional de Trabalho marcada para sexta-feira com o objetivo de definir os rumos do movimento.

A greve ocorre na semana em que a Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) visita a cidade para verificar os preparativos para a Olimpíada . E os dirigentes da entidade não estão recebendo boas notícias.

O estádio do Engenhão, que vai abrigar as competições de atletismo e futebol, está com 95% do contingente de operários em greve, segundo o consórcio que administra o local.

O Sitraicp pede um reajuste salarial de 8,5% e de R$ 40 reais na cesta básica para os trabalhadores, enquanto o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) oferece um aumento de 7,3%.

"As empresas não estão conseguindo assumir os valores pedidos por causa da situação econômica em que o país se encontra", argumenta Renilda Cavalcanti, diretora de relação sindical e trabalhista do Sinicon.

"O valor pedido não está além da necessidade básica do trabalhador", defende Nilson Duarte, presidente do Sintraicp. Para ele, o Sinicon está insensível ao diálogo.

"Os trabalhadores baixaram a pedida inicial de 15% para 8,5%, mas o Sinicon estipulou 7,3% e não quer negociar. Espero que na sexta consigamos um acordo de conciliação, caso contrário, vamos continuar na greve, tentando atender as regras da legalidade."

Duarte também contou que 70% dos operários que atuam no Complexo Olímpico de Deodoro aderiram à greve. O local é visto com cautela pelos organizadores dos Jogos após sofrer alguns atrasos nas obras.

A Empresa Olímpica Municipal, responsável por gerenciar as principais construções para os Jogos, no entanto, garante que os serviços em Deodoro foram completamente restabelecidos nesta terça.

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