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Obras do Comperj recomeçam em 30 dias, prevê Pezão

Segundo o governador, as obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, da Petrobras, devem recomeçar em cerca de 30 dias


	Obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro: " é importantíssimo para a nossa receita que a Petrobras retome os seus invetimentos", disse o governador do Rio de Janeiro
 (Frederico Bailoni/Petrobras)

Obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro: " é importantíssimo para a nossa receita que a Petrobras retome os seus invetimentos", disse o governador do Rio de Janeiro (Frederico Bailoni/Petrobras)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 22h32.

As obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras, devem recomeçar em cerca de 30 dias.

A previsão é do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, que hoje (4) se reuniu com 15 prefeitos dos municípios do entorno do complexo, que têm sofrido com a paralisação das obras, desde o início da Operação Lava Jato.

"É essencial que se retome a obra do Comperj. É importantíssimo para a nossa receita que a Petrobras retome os seus invetimentos. Acho que nos próximos 30 dias [a Petrobras vai retomar as obras]. A cada 20 dias a gente vai ter boas notícias em relação à Petrobras. É o que eu espero", disse Pezão.

O governador do Rio esteve na semana passada com a presidenta Dilma Rousseff e , segundo ele, ela está otimista em relação à companhia. "Ela acha que a Petrobras vai retomar os seus investimentos, que vai voltar a crescer. A Petrobras tem um grande mercado e técnicos extraordinários. Se a Petrobras teve erros ou desvios, não podemos prejudicar uma empresa dessas."

Pezão anunciou que o estado vai emprestar R$ 7 milhões para que os 15 municípios no entorno do Comperj adquiram e instalem um programa de computador para reduzir perdas com arrecadação de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), principalmente no sistema bancário.

Segundo o prefeito de Itaboraí, Helil Cardozo, que representa o consórcio reunindo os demais municípios, a interrupção súbita das obras do complexo deixou cerca de 22 mil trabalhadores desempregados, causando um grande problema social para a região.

Com a recente publicação do balanço da Petrobras, a expectativa é de que as obras e as encomendas do setor petrolífero sejam retomadas, aliviando a situação econômica dos municípios.

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