Obra da Delta sob suspeita é paralisada em SP
Uma perícia será realizada para avaliar se as obras já realizadas correspondem ao valor pago pelo erário
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2012 às 20h40.
Sorocaba - A prefeitura de Americana, a 126 km de São Paulo, suspendeu as obras do Parque Linear que vinham sendo realizadas por um consórcio liderado pela Construtora Delta , ligada ao contraventor Carlinhos Cachoeira. O município acatou recomendação do Ministério Público Federal (MPF) no sentido de interromper os trabalhos até a apuração de denúncias de irregularidades na execução do contrato. Financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as obras foram licitadas por R$ 74,9 milhões, mas há suspeita de medições excessivas e superfaturamento, conforme divulgou nesta quarta o MPF.
Uma perícia será realizada para avaliar se as obras já realizadas correspondem ao valor pago pelo erário. Além da construção do parque, o contrato previa a canalização de córregos e obras de drenagem na Avenida Brasil. A licitação, aberta em 2010 pela prefeitura, foi vencida pelo Consórcio Parque, integrado pela Delta e pela Construtora Estrutural. As denúncias de irregularidades foram levadas ao MPF por uma comissão da Câmara. De acordo com a comissão, o projeto civil foi alterado à revelia do Ministério das Cidades e o custo estaria 70% acima do previsto. Durante a investigação do MPF, a prefeitura rompeu o contrato alegando atraso superior a 120 dias nas obras.
O acordo entre a prefeitura e o MPF assegura que as obras serão mantidas no estágio atual, podendo ser executados somente os serviços e as intervenções necessários à segurança da população. A perícia oficial ainda não tem data para ser realizada. A prefeitura alega que a licitação vencida pelo consórcio foi feita de acordo com a legislação e está colaborando com as investigações. Ao MPF, o Consórcio Parque informou ter seguido à risca o contrato até a paralisação das obras.
Sorocaba - A prefeitura de Americana, a 126 km de São Paulo, suspendeu as obras do Parque Linear que vinham sendo realizadas por um consórcio liderado pela Construtora Delta , ligada ao contraventor Carlinhos Cachoeira. O município acatou recomendação do Ministério Público Federal (MPF) no sentido de interromper os trabalhos até a apuração de denúncias de irregularidades na execução do contrato. Financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as obras foram licitadas por R$ 74,9 milhões, mas há suspeita de medições excessivas e superfaturamento, conforme divulgou nesta quarta o MPF.
Uma perícia será realizada para avaliar se as obras já realizadas correspondem ao valor pago pelo erário. Além da construção do parque, o contrato previa a canalização de córregos e obras de drenagem na Avenida Brasil. A licitação, aberta em 2010 pela prefeitura, foi vencida pelo Consórcio Parque, integrado pela Delta e pela Construtora Estrutural. As denúncias de irregularidades foram levadas ao MPF por uma comissão da Câmara. De acordo com a comissão, o projeto civil foi alterado à revelia do Ministério das Cidades e o custo estaria 70% acima do previsto. Durante a investigação do MPF, a prefeitura rompeu o contrato alegando atraso superior a 120 dias nas obras.
O acordo entre a prefeitura e o MPF assegura que as obras serão mantidas no estágio atual, podendo ser executados somente os serviços e as intervenções necessários à segurança da população. A perícia oficial ainda não tem data para ser realizada. A prefeitura alega que a licitação vencida pelo consórcio foi feita de acordo com a legislação e está colaborando com as investigações. Ao MPF, o Consórcio Parque informou ter seguido à risca o contrato até a paralisação das obras.