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Objetivo é chegar ao final do ano com taxa de juro de 8% ou 7%, diz Randolfe

A aprovação da reforma tributária, do novo arcabouço fiscal e da medida provisória que retomou o voto do Ministério da Fazenda nos julgamentos do Carf propiciaria esse alívio nos juros

Carf: na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a Selic em 13,75% (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

Carf: na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a Selic em 13,75% (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de fevereiro de 2023 às 17h27.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2023 às 17h41.

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou nesta quarta-feira, 8, que o objetivo do governo é chegar ao final do ano com a taxa básica de juro em 8% ou 7%. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a Selic em 13,75%.

De acordo com o senador, a aprovação da reforma tributária, do novo arcabouço fiscal e da medida provisória que retomou o voto de desempate a favor do Ministério da Fazenda nos julgamentos do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) propiciaria esse alívio nos juros.

"Não tem como o País crescer com o nível atual de juros. Se nós nos resignarmos aos 13,75%, a gente vai se conformar com 0,77% de crescimento no final do ano. Nós não aceitamos", disse Randolfe, no Palácio do Planalto, após uma reunião do Conselho Político do governo.

"Onde foi estabelecido que o debate da taxa de juro não pode ser feito pela sociedade e pela política?", questionou ele, em referência às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à condução da política monetária e ao presidente do BC, Roberto Campos Neto.

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