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Obama será cobrado por reformas no Conselho de Segurança

Patriota vai pleitear junto ao presidente dos EUA uma vaga permanente para o Brasil

Dilma e Obama: Brasil acredita no apoio dos EUA à cadeira permanente no Conselho (Ricardo Stuckert/PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA)

Dilma e Obama: Brasil acredita no apoio dos EUA à cadeira permanente no Conselho (Ricardo Stuckert/PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2011 às 07h19.

Brasília – A visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil, em meados de março, vai ser usada pelo governo brasileiro para fazer campanha em favor da reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O Brasil quer passar a integrar o órgão como membro permanente. Atualmente, dos 15 integrantes, apenas cinco têm assento permanente. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse ontem (7) que o apelo será feito a Obama.

"O Brasil é um país com credenciais impecáveis em defesa da paz, do direito internacional e da promoção de consenso no Conselho de Segurança", afirmou Patriota, lembrando que a estrutura do conselho é de 1945 e não representa o mundo atual.

Ele reiterou que a expectativa sobre o apoio de Obama é positiva. "Esperamos que os Estados Unidos apoiem esse tipo de plataforma (que promove a reforma do conselho). Mas isso é uma decisão americana", disse.

O chanceler não mencionou se ainda há consequências nas relações entre o Brasil e os Estados Unidos por terem, no ano passado, divergido sobre as sanções impostas ao Irã. O governo brasileiro votou contra as sanções ao Irã, no Conselho de Segurança, assim como a Turquia. Para a comunidade internacional, o Irã desenvolve um programa nuclear que é suspeito de esconder a produção de armas.

Ontem, Patriota se reuniu na Venezuela com o presidente Hugo Chávez. Segundo o chanceler, Brasil e Venezuela trabalham por uma “ambiciosa” agenda de cooperação. O Brasil trabalha também para a inclusão da Colômbia no Mercosul, a exemplo do que fez na Venezuela.

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