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O que é o programa "Pátria Voluntária" que Bolsonaro acaba de lançar

Programa estará vinculado ao Ministério da Cidadania e terá a primeira-dama, Michelle, como presidente do Conselho

Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro, durante posse no Palácio do Planalto, em Brasília REUTERS/Sergio Moraes (Sergio Moraes/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de julho de 2019 às 16h55.

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro participa na tarde desta terça-feira, 9, da cerimônia de lançamento do novo Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado: o Pátria Voluntária, no Hospital da Criança de Brasília José Alencar. O programa estará vinculado ao Ministério da Cidadania e terá a primeira-dama, Michelle, como presidente do Conselho.

Na semana passada, Michelle teve as primeiras reuniões com representantes de entidades comprometidas com o trabalho voluntário de diversas regiões do País. Além de 12 ministros do governo, o conselho também é formado por integrantes da sociedade civil, como a cantora Elba Ramalho e a Rosângela Moro, mulher do ministro Sergio Moro (Justiça).

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De acordo com o Ministério da Cidadania, a ação busca "incentivar a participação dos cidadãos na promoção de práticas sustentáveis, culturais e educacionais voltadas à população brasileira mais vulnerável". "O trabalho voluntário, de caráter não remunerado, será articulado entre o poder público, organizações da sociedade civil e o setor privado", diz a pasta.

Em 2017, o ex-presidente Michel Temer lançou programa semelhante ao lado da então primeira-dama Marcela Temer. Como diferença, o "Programa Nacional do Voluntariado - Viva Voluntário" estava vinculado ao Ministério da Casa Civil.

O programa anterior também possuía um conselho gestor formado por 16 representantes do governo federal e 16 da sociedade civil.

Além disso, o Viva Voluntário apresentava como premissa "reunir esforços do setor público, do terceiro setor e da iniciativa privada para promover o engajamento das pessoas em ações transformadoras da sociedade".

Desde o início do governo, a primeira-dama tem participado de eventos para promover ações sociais de entidades que cuidam de pessoas com doenças raras e deficiências, mas sem acionar a máquina de publicidade do Planalto.

De maneira discreta, ela atua principalmente em parceria com os ministérios da Cidadania e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Em fevereiro, ela afirmou que gostaria de participar de "todos" os programas sociais do governo.

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