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O que a imprensa estrangeira falou sobre as eleições

Da morte de um candidato até um segundo turno sem definição aparente. Como a imprensa estrangeira acompanhou as eleições presidenciais até agora

Aécio Neves e Dilma Rousseff (Divulgação/Fotos Públicas)

Victor Caputo

Publicado em 26 de outubro de 2014 às 15h26.

São Paulo – A eleição presidencial deste ano é imprevisível ( veja aqui cinco fatos que contribuíram com isso ). Para a imprensa estrangeira, cada novidade foi vista com surpresa e muitos comentários.

O mais grave deles foi, certamente, a morte de Eduardo Campos , em meados de agosto. Na ocasião, o jornal inglês The Guardian afirmou que a tragédia deixava a corrida eleitoral em desarranjo. A rede americana CNN tratou Eduardo Campos como um dos “sérios candidatos” à eleição.

A surpresa foi maior, no entanto, quando Marina Silva , que havia herdado a candidatura de Eduardo Campos, pelo PSB , ficou de fora do segundo turno. O nome de Marina Silva era um dos mais conhecidos para a imprensa estrangeira. Talvez mais do que o de Eduardo Campos e mais do que Aécio Neves .

O La Nación, jornal argentino, foi categórico ao definir que o fim do primeiro turno havia sido “eletrizante”.

Na ocasião, o jornal americano New York Times ressaltou a passagem de Aécio Neves, do PSDB , para o segundo turno. “Ele ultrapassou a ex-ministra do meio ambiente Marina Silva, que há apenas quatro semanas tinha uma vantagem de dois dígitos sobre ele e parecia que poderia ganhar as eleições”, escreveu o jornal.

Ao fim da campanha eleitoral, o New York Times ressaltou que alguns eleitores ficaram incomodados com o nível da campanha.

Um texto publicado ontem relembra dois comenentários desnecessários durante a campanha. O primeiro foi quando o ex-presidente Lula comparou Aécio Neves e seu partido aos nazistas na Segunda Guerra.

O segundo fato é dentro da mesma alçada. Aécio Neves, antes, havia comparado João Santana, o marqueteiro de Dilma, ao ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels.

A briga entre militantes do PT e do PSDB que aconteceu nas ruas de São Paulo também não deixou de ser lembrada pelo jornal.

“O sentimento de polarização cresceu de forma aguda se comparados os altos níveis de apoio a Neves em São Paulo , o estado mais rico do pais, e o apoio a Rousseff nas regiões mais pobres, como o nordeste , onde muitos vivem sob subsídios do governo”, escreve o jornal.

Há alguns dias, o site da Economist (publicação que declarou apoio a Aécio Neves) publicou um texto sobre uma manifestação pró-Aécio Neves em São Paulo. O texto chama o protesto de “Revolução da Cashmere”.

Outro texto publicado hoje analisa como a disputa está acirrada, de acordo com as pesquisas eleitorais. “No momento em que os brasileiros escolherem seu presidente, eles terão poucas unhas restando para roer”, brinca o texto.

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São Paulo – A eleição presidencial deste ano é imprevisível ( veja aqui cinco fatos que contribuíram com isso ). Para a imprensa estrangeira, cada novidade foi vista com surpresa e muitos comentários.

O mais grave deles foi, certamente, a morte de Eduardo Campos , em meados de agosto. Na ocasião, o jornal inglês The Guardian afirmou que a tragédia deixava a corrida eleitoral em desarranjo. A rede americana CNN tratou Eduardo Campos como um dos “sérios candidatos” à eleição.

A surpresa foi maior, no entanto, quando Marina Silva , que havia herdado a candidatura de Eduardo Campos, pelo PSB , ficou de fora do segundo turno. O nome de Marina Silva era um dos mais conhecidos para a imprensa estrangeira. Talvez mais do que o de Eduardo Campos e mais do que Aécio Neves .

O La Nación, jornal argentino, foi categórico ao definir que o fim do primeiro turno havia sido “eletrizante”.

Na ocasião, o jornal americano New York Times ressaltou a passagem de Aécio Neves, do PSDB , para o segundo turno. “Ele ultrapassou a ex-ministra do meio ambiente Marina Silva, que há apenas quatro semanas tinha uma vantagem de dois dígitos sobre ele e parecia que poderia ganhar as eleições”, escreveu o jornal.

Ao fim da campanha eleitoral, o New York Times ressaltou que alguns eleitores ficaram incomodados com o nível da campanha.

Um texto publicado ontem relembra dois comenentários desnecessários durante a campanha. O primeiro foi quando o ex-presidente Lula comparou Aécio Neves e seu partido aos nazistas na Segunda Guerra.

O segundo fato é dentro da mesma alçada. Aécio Neves, antes, havia comparado João Santana, o marqueteiro de Dilma, ao ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels.

A briga entre militantes do PT e do PSDB que aconteceu nas ruas de São Paulo também não deixou de ser lembrada pelo jornal.

“O sentimento de polarização cresceu de forma aguda se comparados os altos níveis de apoio a Neves em São Paulo , o estado mais rico do pais, e o apoio a Rousseff nas regiões mais pobres, como o nordeste , onde muitos vivem sob subsídios do governo”, escreve o jornal.

Há alguns dias, o site da Economist (publicação que declarou apoio a Aécio Neves) publicou um texto sobre uma manifestação pró-Aécio Neves em São Paulo. O texto chama o protesto de “Revolução da Cashmere”.

Outro texto publicado hoje analisa como a disputa está acirrada, de acordo com as pesquisas eleitorais. “No momento em que os brasileiros escolherem seu presidente, eles terão poucas unhas restando para roer”, brinca o texto.

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