Desvio de finalidade

A Receita Federal suspendeu a isenção tributária do Instituto Lula entre 2011 e 2014 apontando desvios de finalidade, revelou o jornal Folha de S. Paulo. A Receita vai cobrar imposto de renda e contribuições sociais, e ainda aplicar multas à instituição. A conta final, segundo o jornal, deve ficar entre 8 e 12 milhões de reais. A principal irregularidade foi um repasse de 1,3 milhão de reais para a empresa G4 Entretenimento, que pertence a Fábio Lués, filho de Lula, e a Fernando Bittar, dono do sítio de Atibaia.

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O Exército leva drogas 

Três militares do Exército foram presos na madrugada deste domingo por homens da Polícia Civil ao serem flagrados transportando três toneladas de maconha em um caminhão das próprias Forças Armadas. O flagrante ocorreu na rodovia SP-101, na região de Campinas, no interior de São Paulo. Segundo os policiais, houve trocas de tiros com os três militares do caminhão – dois deles foram presos na hora, e um terceiro foi capturado horas depois, em um hospital de Limeira. O caminhão vinha do Mato Grosso, e a abordagem foi resultado de três meses de investigação.

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O ajuste ou nada 

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou em entrevista ao jornal O Globo que o ajuste fiscal passa a ser a prioridade número um do governo após o fim do processo de impeachment. Segundo ele, todos os ajustes já feitos no país foram pontuais – “guerra de guerrilha”. Agora, para Meirelles, é preciso um ajuste estrutural, que limita de fato o crescimento das despesas. Se sua proposta de limitar os gastos à inflação do ano anterior estivesse em vigor desde 2006, diz o ministro, a despesa total do governo federal seria 10% do PIB, e não 19%, como é atualmente.

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“Faz muito sexo aqui”

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro vai notificar o prefeito Eduardo Paes e seu candidato à sucessão, Pedro Paulo, ambos do PMDB, para que forneçam detalhes sobre um vídeo que tem causado polêmica nas redes sociais. Paes aparece entregando um a apartamento a uma moradora e fazendo piadas de cunho sexual com a mulher. “Rita, faz muito sexo aqui”, diz o prefeito. A moradora, constrangida, nada responde. O problema, para o TRE, não é nem o comportamento do prefeito, mas uma possível violação eleitoral – desde o dia 2 de junho inaugurações estão proibidas por conta das eleições municipais.

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O fim das Farc

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) decretaram um cessar-fogo definitivo a partir da meia-noite de ontem. Na quarta-feira, havia sido assinado um histórico acordo de paz com o presidente colombiano Juan Manuel Santos, pondo fim 52 anos de conflito armado. “Ordeno a todos e a cada um dos nossos combatentes a cessar o fogo e as hostilidades de forma definitiva contra o Estado colombiano”, afirmou, em Havana, o líder das Farc, Timoleón Jiménez, conhecido como “Timochenko”. No dia 2 de outubro, em plebiscito, os colombianos dirão nas urnas se aceitam o acordo.

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Os museus pelas vítimas

Na Itália, o dinheiro da venda de ingressos para museus públicos será doado para reconstrução das cidades destruídas pelo terremoto da semana passada, que deixou 290 mortos. Entre esses museus está o Coliseu, em Roma, que recebe 18.000 visitantes por dia – cada ingresso custa 16 euros. O governo italiano está convocando seus cidadãos a visitarem os museus e centros culturais como forma de ajudar as famílias atingidas. O papa Francisco rezou pelas vítimas e avisou que vai visitar as cidades atingidas o quanto antes – os tremores chegaram a ser sentidos no Vaticano.

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Imigrantes expulsos?

O candidato republicano à Casa Branca Donald Trump voltou a endurecer o discurso contra os imigrantes. Neste sábado, ele vinculou a imigração clandestina ao desemprego e prometeu expulsar centenas de milhares de “delinquentes” que vivem ilegalmente nos Estados Unidos no primeiro dia de seu mandato. Detalhe importante: o desemprego no país está num dos menores níveis da história (4,9%). No início da corrida presidencial, Trump havia prometido expulsar todos os 11 milhões de imigrantes ilegais. Depois, disse que seriam apenas os “maus”. A promessa de construir um muro na fronteira com o México continua de pé.

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