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O efeito José Dirceu

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi libertado nesta quarta-feira após decisão de ontem da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal. No carro, foi alvo de protestos e também recebeu gritos favoráveis de petistas que foram acompanhar sua saída. Dirceu estava preso preventivamente no Complexo Médico-Penal desde 2015. Agora, Dirceu cumprirá prisão domiciliar e […]

JOSÉ DIRCEU:  ex-ministro  deixou a Justiça Federal em Curitiba / Vagner Rosário/VEJA.com

JOSÉ DIRCEU: ex-ministro deixou a Justiça Federal em Curitiba / Vagner Rosário/VEJA.com

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2017 às 18h43.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h18.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi libertado nesta quarta-feira após decisão de ontem da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal. No carro, foi alvo de protestos e também recebeu gritos favoráveis de petistas que foram acompanhar sua saída. Dirceu estava preso preventivamente no Complexo Médico-Penal desde 2015.

Agora, Dirceu cumprirá prisão domiciliar e deverá obedecer as condições impostas pelo juiz Sergio Moro. Entre elas está o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de se encontrar ou se comunicar com algum investigado da Lava-Jato e a imposição de não sair da cidade onde declarou residência — no caso, Brasília.

O ex-ministro poderá voltar à prisão caso o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, ratifique uma das condenações decretadas pelo juiz federal Sergio Moro, dadas em primeira instância. As condenações somam 32 anos e um mês de detenção, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A libertação de Dirceu alterou as expectativas sobre o futuro das investigações — pelo menos para os alvos do Ministério Público. Antonio Palocci, outro ex-ministro da era Lula, dispensou nesta quarta-feira o advogado Adriano Brettas, especialista em delações premiadas, que havia sido contratado na semana passada. Sua expectativa é também ser contemplado com uma decisão do Supremo e aguardar o julgamento em casa. Outros detentos ilustres que poderão vir a ser beneficiados com prisão domiciliar são o ex-deputado Eduardo Cunha e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

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