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O desafio de Belo Horizonte é ampliar o aeroporto de Confins

O aeroporto passa por três intervenções: a ampliação e modernização do terminal de passageiros, a ampliação da pista e do pátio, e a construção do Terminal 3

Aeroporto de Confins: números da Secretaria de Aviação Civil indicam que Confins e Pampulha receberão 20,3 mil passageiros nos três dias jogos. (Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 14h19.

Brasília – Com o objetivo de ampliar sua vocação turística, Belo Horizonte terá como desafio melhorar suas instalações aeroportuárias. Apesar de ter dois aeroportos – o da Pampulha e o Tancredo Neves, mais conhecido como Confins – apenas o segundo opera com aviões de maior porte. Mesmo assim, de forma limitada, já que passa por três grandes intervenções: a ampliação e modernização do terminal de passageiros, a ampliação da pista e do pátio, e a construção do Terminal 3, que terá capacidade para agregar, à capacidade do aeroporto, mais 5,3 milhões de passageiros por ano.

De acordo com o Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), caso a obra no Terminal 3 não fique pronta, haverá problemas de demanda e capacidade. “Hoje, a capacidade de Confins é de 10,2 milhões de passageiros anuais. Em 2012, 10,4 milhões de usuários passaram pelo terminal. A situação [do aeroporto, que está subordinado à Infraero], é delicada”, disse o diretor do Portal 2014, Rodrigo Prada, à Agência Brasil. O Portal 2014 é o site utilizado pelo Sinaenco para avaliar as obras da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

O secretário municipal extraordinário da Copa, Camillo Fraga Reis, considera a ampliação do aeroporto de Confins como uma obra “temerária e [que causa] muita preocupação”.

“[Confins] não está pronto. De fato existe uma grande novela em relação ao aeroporto Tancredo Neves, mas esperamos que o governo federal consiga realizar uma dispensa de licitação ou licitação de emergência, para que sejam construídas obras necessárias pensando a Copa de 2014. Para a das Confederações, apenas a pequena obra de ampliação do estacionamento [deverá estar concluída]”, informou o secretário municipal.


Consultada pela Agência Brasil, a Infraero informou que o Terminal 3 só ficará pronto em março de 2014, e que, com isso, a capacidade de Confins passará a ser de 15,5 milhões de passageiros por ano. Para dar conta da demanda causada pela Copa das Confederações, a empresa reforçará 32% seu efetivo, entre os dias 12 de junho e 3 de julho, passando de 86 para 114 o número de profissionais das áreas de operações, manutenção e orientação ao passageiro.

Números da Secretaria de Aviação Civil indicam que Confins e Pampulha receberão 20,3 mil passageiros nos três dias jogos. Segundo a Infraero, esse número está abaixo da média registrada na alta temporada de dezembro de 2012, quando movimentação nos dois terminais foi de 29,4 mil passageiros por dia.

Outro problema citado pelo Sinaenco é a falta de estrutura hoteleira, mas isso poderá ser amenizado com a entrada em operação de alguns empreendimentos hoteleiros. “Hoje, Belo Horizonte não está completamente preparada para receber os turistas. O número de leitos, por exemplo, é baixo”, avalia Rodrigo Prada. “Até 2011, a cidade tinha apenas oito mil leitos [para receber turistas]. A Fifa sugere que cada sede tenha 30% da capacidade total do estádio. Com isso, seriam necessários 21 mil leitos na Copa”, disse.

O secretário municipal discorda. “Temos 11 hotéis ficando pronto para a Copa das Confederações. Esse número chegará a 43, para a Copa do Mundo em 2014. Belo Horizonte vai abrigar e atender bem todos os turistas. Não tenho a menor dúvida disso”, garantiu.

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Brasília – Com o objetivo de ampliar sua vocação turística, Belo Horizonte terá como desafio melhorar suas instalações aeroportuárias. Apesar de ter dois aeroportos – o da Pampulha e o Tancredo Neves, mais conhecido como Confins – apenas o segundo opera com aviões de maior porte. Mesmo assim, de forma limitada, já que passa por três grandes intervenções: a ampliação e modernização do terminal de passageiros, a ampliação da pista e do pátio, e a construção do Terminal 3, que terá capacidade para agregar, à capacidade do aeroporto, mais 5,3 milhões de passageiros por ano.

De acordo com o Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), caso a obra no Terminal 3 não fique pronta, haverá problemas de demanda e capacidade. “Hoje, a capacidade de Confins é de 10,2 milhões de passageiros anuais. Em 2012, 10,4 milhões de usuários passaram pelo terminal. A situação [do aeroporto, que está subordinado à Infraero], é delicada”, disse o diretor do Portal 2014, Rodrigo Prada, à Agência Brasil. O Portal 2014 é o site utilizado pelo Sinaenco para avaliar as obras da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

O secretário municipal extraordinário da Copa, Camillo Fraga Reis, considera a ampliação do aeroporto de Confins como uma obra “temerária e [que causa] muita preocupação”.

“[Confins] não está pronto. De fato existe uma grande novela em relação ao aeroporto Tancredo Neves, mas esperamos que o governo federal consiga realizar uma dispensa de licitação ou licitação de emergência, para que sejam construídas obras necessárias pensando a Copa de 2014. Para a das Confederações, apenas a pequena obra de ampliação do estacionamento [deverá estar concluída]”, informou o secretário municipal.


Consultada pela Agência Brasil, a Infraero informou que o Terminal 3 só ficará pronto em março de 2014, e que, com isso, a capacidade de Confins passará a ser de 15,5 milhões de passageiros por ano. Para dar conta da demanda causada pela Copa das Confederações, a empresa reforçará 32% seu efetivo, entre os dias 12 de junho e 3 de julho, passando de 86 para 114 o número de profissionais das áreas de operações, manutenção e orientação ao passageiro.

Números da Secretaria de Aviação Civil indicam que Confins e Pampulha receberão 20,3 mil passageiros nos três dias jogos. Segundo a Infraero, esse número está abaixo da média registrada na alta temporada de dezembro de 2012, quando movimentação nos dois terminais foi de 29,4 mil passageiros por dia.

Outro problema citado pelo Sinaenco é a falta de estrutura hoteleira, mas isso poderá ser amenizado com a entrada em operação de alguns empreendimentos hoteleiros. “Hoje, Belo Horizonte não está completamente preparada para receber os turistas. O número de leitos, por exemplo, é baixo”, avalia Rodrigo Prada. “Até 2011, a cidade tinha apenas oito mil leitos [para receber turistas]. A Fifa sugere que cada sede tenha 30% da capacidade total do estádio. Com isso, seriam necessários 21 mil leitos na Copa”, disse.

O secretário municipal discorda. “Temos 11 hotéis ficando pronto para a Copa das Confederações. Esse número chegará a 43, para a Copa do Mundo em 2014. Belo Horizonte vai abrigar e atender bem todos os turistas. Não tenho a menor dúvida disso”, garantiu.

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