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O ajuste de Meirelles; Maranhão fica…

Meirelles e o ajuste
 Em entrevista coletiva no começo desta tarde, o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o país terá de tomar medidas duras para controlar o aumento da dívida pública. Essa é a prioridade da equipe de Meirelles. O ministro não descartou a criação de um novo imposto, provavelmente a CPMF, […]

MEIRELLES: o novo ministro da Fazenda não descartou a criação de novos impostos / Paulo Whitaker (Paulo Whitaker/Reuters)

MEIRELLES: o novo ministro da Fazenda não descartou a criação de novos impostos / Paulo Whitaker (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2016 às 18h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h01.

Meirelles e o ajuste


Em entrevista coletiva no começo desta tarde, o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o país terá de tomar medidas duras para controlar o aumento da dívida pública. Essa é a prioridade da equipe de Meirelles. O ministro não descartou a criação de um novo imposto, provavelmente a CPMF, mas disse que seria “certamente temporário” e ressaltou a importância da reforma previdenciária. Meirelles deve apresentar toda a sua equipe na próxima segunda-feira.

Paulinho da Força ataca Meirelles

Pouco depois da coletiva de Meirelles, o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), um dos principais articuladores do impeachment, partiu para o ataque. O ministro da Fazenda defendeu uma idade mínima para a aposentadoria como ponto a ser discutido na reforma da Previdência. Paulinho atacou dizendo que isso penaliza quem começa a trabalhar mais cedo, a maioria da população, segundo ele. Ele também mandou recado para Temer dizendo que “acredita” que o presidente manterá os direitos dos trabalhadores.

Menos cargos comissionados


Os ministros Romero Jucá, do Planejamento, Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Ricardo Barros, da Saúde, também falaram com jornalistas. Jucá disse que o governo pretende cortar 4.000 cargos de confiança ou gratificados, o que não é efetivo para reduzir despesas, mas mostra o empenho do governo. Ele também ressaltou que o governo pretende implementar um novo processo de gestão e governança nas estatais e nos bancos públicos.

Déficit superior a 96 bilhões


O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que certamente o déficit fiscal deste ano será maior do que os 96 bilhões propostos até agora pelo governo Dilma ao Congresso — e que ainda não haviam sido aprovados. Nessa conta, segundo ele, estão receitas como a da CPMF, que ainda não foi implementada, e a alienação de imóveis públicos, que não aconteceu. Com a crise, a arrecadação também caiu mais do que o esperado.

Maranhão não renuncia – de novo

A pressão para que o presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), renuncie aumenta a cada dia. E todo dia ele responde que não vai renunciar. Enquanto manda recados de que está firme no posto, Maranhão trabalha. Despachou nesta sexta-feira pela manhã com deputados do baixo clero. A articulação para derrubá-lo, porém, continua. Num estudo feito a pedido do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), a Comissão de Constituição e Justiça emitiu um parecer sustentando que devem ocorrer novas eleições para a presidência da Casa.

Alexandre de Moraes mantém diretor da PF


Pressionado a manter a Operação Lava-Jato funcionando e a autonomia da Polícia Federal, o novo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse à imprensa que vai manter o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, no cargo. Daiello é uma das pessoas à frente da operação.

PM-SP desocupa prédios sem autorização judicial


A polícia militar de São Paulo desocupou sem autorização judicial parte do prédio da Escola Técnica de São Paulo que estava ocupado por estudantes. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, os policiais agrediram e ameaçaram os estudantes, inclusive de estupro. Os estudantes protestam por melhorias na merenda.

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