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Nunes lamenta fala de Lula sobre poda de árvores em São Paulo ser 'obrigação' da Prefeitura

Presidente Lula disse em live com Boulos que corte de galhos para evitar prejuízo à rede elétrica é obrigação do prefeito

Ricardo Nunes: prefeiro de São Paulo justificou que a maior parte da queda de energia não foi causada por árvores (Globo/ Fábio Rocha./Divulgação)

Ricardo Nunes: prefeiro de São Paulo justificou que a maior parte da queda de energia não foi causada por árvores (Globo/ Fábio Rocha./Divulgação)

Agência o Globo
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Publicado em 20 de outubro de 2024 às 08h32.

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB),
lamentou que a fala de Lula sobre a obrigação da Prefeitura podar árvores para evitar cortes de energia “é lamentável”. Nunes ainda disse que o governo federal vem cogitando a renovação de contrato com a Enel, empresa que administra a distribuição de energia na capital paulista.

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Ricardo Nunes também justificou que a maior parte da queda de energia neste sábado, que no pico chegou a 111 mil imóveis no escuro, não foi causada por árvores.

— É lamentável um presidente da República se prestar a um papel desse. Hoje, nós tivemos muitos desligamentos de energia e pouquíssimos casos são relacionados a árvores. A grande maioria foi sem ser relacionado a árvores, isso demonstra a ineficiência da Enel. Eu esperava do presidente Lula um atitude em defesa da cidade de São Paulo e não um comportamento desse.

Nunes afirmou ainda que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), agéncia que regula e fiscaliza o setor elétrico, sinalizou para a prefeitura e o governo do estado que vai notificar a Enel sobre uma possível caducidade do contrato de concessão de distribuição de energia na capital paulista ou intervenção no serviço da empresa.

Na última quinta-feira, o presidente da agência, Sandoval Feitosa, esteve em reunião com Nunes e Tarcísio no Palácio dos Bandeirantes. O encontro foi motivo para Nunes faltar ao debate promovido no mesmo dia pela Folha de S. Paulo e a RedeTV.

— No dia que tivemos a reunião no palácio do governo, eu e Tarcisio (de Freitas, governador) reforçamos o nosso pedido pela caducidade ou intervenção. O presidente da Aneel escutou e disse que iria notificar a Enel Acho que o caminho deve ser esse afirmou.

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