Exame Logo

"Nunca ocultei cadáver", diz coronel Ustra à CNV

O coronel compareceu hoje à Comissão e, apesar de decisão judicial que lhe garantia o direito de não se pronunciar, Ustra falou aos membros da comissão

O presidente da Comissão da Verdade, Gilberto Nataline: além do coronel Ustra, também fala à Comissão o ex-sargento Marival Chaves, que atuou na mesma instituição e já prestou dois depoimentos espontâneos à CNV. (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2013 às 13h02.

Brasília – Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra negou a acusação do Ministério Público Federal de ocultação de cadáver. “Agi com a consciência tranquila. Nunca ocultei cadáver.

Sempre agi dentro da lei”, disse Ustra, que comandou o Destacamento de Operações de Informações-Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército em São Paulo (DOI-Codi/SP), entre 1970 e 1974.

Veja também

O coronel compareceu hoje à Comissão e, apesar de decisão judicial que lhe garantia o direito de não se pronunciar durante o depoimento, Ustra falou aos membros da comissão e negou também que tenha cometido assassinato, tortura e sequestro. O ex-comandante afirmou ainda que nenhuma tortura foi cometida dentro das instalações do órgão de repressão do governo militar.

Além do coronel Ustra, também fala à Comissão o ex-sargento Marival Chaves, que atuou na mesma instituição e já prestou dois depoimentos espontâneos à CNV. Marival Chaves e Carlos Ustra estão sendo ouvidos dentro da linha de pesquisa dos grupos de trabalho sobre as Graves Violações de Direitos Humanos cometidas por agentes do Estado ou pessoas a seu serviço entre 1946 e 1988.

Acompanhe tudo sobre:Crimecrime-no-brasilDitaduraJustiça

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame