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Com 749 mortes em 24h, Brasil supera marca de 13 mil vítimas da covid-19

Com mais 11.385 infectados em um dia, o país superou a França em número de casos e está na sexta posição entre os mais afetados pela doença no mundo

Homenagem: na terça-feira, 12, enfermeiros fizeram um protesto para lembrar os 84 profissionais mortos pela covid-19 no Brasil (Miguel Schincariol/Getty Images)
CC

Clara Cerioni

Publicado em 13 de maio de 2020 às 18h49.

Última atualização em 13 de maio de 2020 às 20h20.

O Brasil tem 188.974 casos confirmados e 13.149 mortes por coronavírus , segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira, 13. Depois de registrar a maior alta desde o início da pandemia, o número de óbitos caiu e foram contabilizados 749 em 24 horas.

Com mais 11.385 pessoas infectadas pela covid-19 em um dia, o Brasil passou a França em número de casos, segundo levantamento feito pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Ontem, o país já tinha ultrapassado a Alemanha.

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Agora o país ocupa a sexta posição entre os mais afetados pela doença. Está atrás apenas de Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, Espanha e Itália.

Epicentro do coronavírus no Brasil, o estado de São Paulo ultrapassou os 4.000 mortos. Já são 4.118 vítimas. Em duas semanas o número de pessoas que perderam a vida dobrou. No total, há 51.097 pessoas infectadas pela covid-19.

O Rio de Janeiro, o segundo estado mais afetado, está com 18.728 casos confirmados e 2.050 óbitos. Há ainda 907 mortes em investigação, segundo a Secretaria de Saúde.

Diretriz de distanciamento adiada

Depois de prometer que divulgaria nesta quarta-feira a diretriz unificada de distanciamento social, o ministro da Saúde, Nelson Teich, cancelou a apresentação.

"O objetivo era ter um plano construído em consenso. No entanto, esse entendimento não foi obtido nas reuniões conduzidas até o momento", disse uma nota oficial do ministério enviada à imprensa.

O ministro vem tendo dificuldade em aprovar a medida junto com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde e com o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde.

Na segunda-feira, 11, Teich apresentou um documento preliminar e se surpreendeu quando os dois conselhos decidiram não dar apoio à diretriz.

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