Número de suicídios é maior entre os guaranis-kaiowás
Dados divulgados hoje mostram que, de um total de 23 suicídios de índios em 2012 no país, nove ocorreram entre integrantes da etnia
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2013 às 12h17.
Brasília – Dados divulgados hoje (27) pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) mostram que, de um total de 23 suicídios de índios em 2012 no país, nove ocorreram entre integrantes da etnia Guarani-Kaiowá. Segundo a entidade, a prática do “suicídio está causando um genocídio silencioso” em Mato Grosso do Sul.
Os números fazem parte do Relatório de Violência contra os Povos Indígenas. Segundo o estudo, os índices divulgados pelo Ministério da Saúde são “ainda mais dramáticos”, já que apontam 56 suicídios entre os guarani-kaiowá no mesmo período.
De acordo com a pesquisa do Cimi, levantamentos anteriores alertavam para a ocorrência de mais casos de suicídio do que os publicados pela entidade. A entidade destaca o descaso do governo na tentativa de reverter esse índice de mortes nessa comunidade indígena.
“Dados de um órgão governamental de saúde demonstram o agravamento da situação dos Guarani-Kaiowá, com o aumento da incidência de suicídios. Pouco ou nada foi feito no decorrer de 2012 para mudar tal realidade”, diz o relatório.
Os índices do relatório foram obtidos a partir de relatos e denúncias dos povos e organizações indígenas. Informações levantadas pelas equipes de 11 regionais do Cimi, notícias veiculadas pela imprensa e dados de órgãos públicos que prestam assistência às comunidades também serviram de base para o estudo.
Brasília – Dados divulgados hoje (27) pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) mostram que, de um total de 23 suicídios de índios em 2012 no país, nove ocorreram entre integrantes da etnia Guarani-Kaiowá. Segundo a entidade, a prática do “suicídio está causando um genocídio silencioso” em Mato Grosso do Sul.
Os números fazem parte do Relatório de Violência contra os Povos Indígenas. Segundo o estudo, os índices divulgados pelo Ministério da Saúde são “ainda mais dramáticos”, já que apontam 56 suicídios entre os guarani-kaiowá no mesmo período.
De acordo com a pesquisa do Cimi, levantamentos anteriores alertavam para a ocorrência de mais casos de suicídio do que os publicados pela entidade. A entidade destaca o descaso do governo na tentativa de reverter esse índice de mortes nessa comunidade indígena.
“Dados de um órgão governamental de saúde demonstram o agravamento da situação dos Guarani-Kaiowá, com o aumento da incidência de suicídios. Pouco ou nada foi feito no decorrer de 2012 para mudar tal realidade”, diz o relatório.
Os índices do relatório foram obtidos a partir de relatos e denúncias dos povos e organizações indígenas. Informações levantadas pelas equipes de 11 regionais do Cimi, notícias veiculadas pela imprensa e dados de órgãos públicos que prestam assistência às comunidades também serviram de base para o estudo.