Número de mulheres chefiando cidades dobra, mas é baixo

São Paulo – O número de mulheres que comandam as cidades do país dobrou de 2001 para 2013, segundo o Perfil dos Municípios Brasileiros (MUNIC), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

Entretanto, se levarmos em conta que o percentual absoluto passou de 6% para apenas 12%, em um período de quatro mandatos, veremos que não há tantos motivos assim para comemorar.

A tendência lenta de mudança mostra que o Brasil ainda tem um longo caminho para diminuir a desigualdade de gênero no poder Executivo.

Dos 5.570 municípios brasileiros, apenas 675 são administrados por mulheres.

Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amazonas, Minas Gerais e Paraná são os estados com menor percentual de prefeitas, abaixo dos 10%. Já no Acre, todos os 22 municípios são comandados por homens.

Do lado oposto, nota-se que as regiões Norte e Nordeste apresentam o maior valor relativo de mulheres no poder. Rio Grande do Norte, Paraíba e Roraima apresentam índices na casa dos 20%. (Veja a relação completa no final da matéria)

Segundo o IBGE, há maior participação de prefeitas nos municípios de menor população, entre 12% e 14% para aqueles com até 50 mil habitantes. Já nas cidades com mais de 500 mil habitantes, a proporção cai para 3%.

Reprodução/IBGE

Mais instruídas

Em relação ao nível de instrução geral dos mandatários, a maioria possui ensino superior completo (38,7%). Já a porcentagem dos que chegam à pós-graduação é bem menor, apenas 13,6% no geral.

Segundo o IBGE, é neste quesito que as mulheres mais se destacam. Embora representem apenas 12% o total de chefes do Executivo municipal, elas dominam com 20% do total dos pós-graduados e 14,8% dos que têm ensino superior completo.

Ou seja, das 675 prefeitas brasileiras, 152 são pós-graduadas e 319 têm ensino superior completo. Já entre os 4.893 prefeitos, apenas 609 são pós graduados e 1.838 têm ensino superior completo.

São Paulo – O número de mulheres que comandam as cidades do país dobrou de 2001 para 2013, segundo o Perfil dos Municípios Brasileiros (MUNIC), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

Entretanto, se levarmos em conta que o percentual absoluto passou de 6% para apenas 12%, em um período de quatro mandatos, veremos que não há tantos motivos assim para comemorar.

A tendência lenta de mudança mostra que o Brasil ainda tem um longo caminho para diminuir a desigualdade de gênero no poder Executivo.

Dos 5.570 municípios brasileiros, apenas 675 são administrados por mulheres.

Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amazonas, Minas Gerais e Paraná são os estados com menor percentual de prefeitas, abaixo dos 10%. Já no Acre, todos os 22 municípios são comandados por homens.

Do lado oposto, nota-se que as regiões Norte e Nordeste apresentam o maior valor relativo de mulheres no poder. Rio Grande do Norte, Paraíba e Roraima apresentam índices na casa dos 20%. (Veja a relação completa no final da matéria)

Segundo o IBGE, há maior participação de prefeitas nos municípios de menor população, entre 12% e 14% para aqueles com até 50 mil habitantes. Já nas cidades com mais de 500 mil habitantes, a proporção cai para 3%.

Reprodução/IBGE

Mais instruídas

Em relação ao nível de instrução geral dos mandatários, a maioria possui ensino superior completo (38,7%). Já a porcentagem dos que chegam à pós-graduação é bem menor, apenas 13,6% no geral.

Segundo o IBGE, é neste quesito que as mulheres mais se destacam. Embora representem apenas 12% o total de chefes do Executivo municipal, elas dominam com 20% do total dos pós-graduados e 14,8% dos que têm ensino superior completo.

Ou seja, das 675 prefeitas brasileiras, 152 são pós-graduadas e 319 têm ensino superior completo. Já entre os 4.893 prefeitos, apenas 609 são pós graduados e 1.838 têm ensino superior completo.