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Número 2 do MEC cai sem assumir; Aérea cancela Boeing 737 Max…

Juan Guaidó: O autoproclamado presidente interino da Venezuela disse que seu chefe de gabinete foi preso por Maduro (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2019 às 07h07.

Última atualização em 22 de março de 2019 às 07h28.

Nova queda no MEC
A educadora evangélica Iolene Lima, que havia sido anunciada como a nova número 2 do Ministério da Educação (MEC) na semana passada, foi demitida nesta sexta-feira, revela o jornal O Estado de S. Paulo. Iolene, antes de ser chamada para o cargo de secretária executiva, era diretora de formação da pasta, função que também deixará.

O nome dela não teria agradado o governo, segundo o jornal. Segundo fontes do Estadão, o Planalto estaria buscando um nome forte para número 2 do MEC para tentar manter Ricardo Vélez no cargo. Em três meses como ministro, ele acumula polêmicas e não apresesentou nenhum projeto de melhoria da educação no Brasil.

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Queda na Volks?
Investidores estão questionando o futuro de Herbert Diess, depois de o presidente da Volkswagen ter citado uma frase nazista na terça-feira da semana passada. Diess disse, numa reunião, “o lucro te libertará”, o que vem sendo interpretado com uma alusão a “o trabalho te libertará”, gravado na entrada do campo de concentração nazista de Auschwitz. Diess, que assumiu o cargo há um ano, se referia às oportunidades criadas com as altas taxas de lucro de marcas de luxo do grupo, como a Porsche.

Empresa cancela Boeing 737 Max
A empresa aérea Garuda Indonesia anunciou nesta sexta-feira, 22, o cancelamento do pedido de 49 Boeing 737 MAX 8, após os dois acidentes com este modelo em apenas cinco meses. É o primeiro relato de cancelamento de contrato após a crise que atingiu a companhia aérea americana. “O motivo é que os passageiros da Garuda perderam a confiança e já não querem voar no Max”, disse o porta-voz da companhia. A Garuda já possui um 737 MAX 8, o primeiro de um pedido de 50 aviões, em um negócio que envolveu 4,9 bilhões de dólares. A companhia também negocia com a Boeing a devolução deste único exemplar, pelo qual já pagou 26 milhões de dólares, e analisa a troca por outro modelo.

Prisão de Temer repercute
Após a notícia da prisão do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco, o MBD divulgou uma nota lamentando o fato. Opositores do governo Temer surpreenderam ao criticarem publicamente a prisão. A deputada do PCdoB Jandira Feghali usou a tribuna da Câmara para defender que não se pode comemorar a prisão de ninguém. Já o PT, por meio de nota assinada por Gleisi Hoffmann, Paulo Pimenta e Humberto Costa, declarou que espera que haja “fatos consistentes” para a prisão do ex-presidente. O senador Major Olímpio, líder do PSL de Bolsonaro na Casa, foi em outra direção e comemorou as prisões. Para ele, o país “será passado a limpo, cadeia para todos aqueles que dilapidaram o patrimônio público brasileiro e envergonharam a política e o nosso povo!”.

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Anúncio de relator da CCJ é adiado
A reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) marcada para esta quinta-feira, 21, que iria indicar o relator para a reforma da Previdência na primeira comissão em que o texto precisa passar na casa, foi adiada. Segundo a liderança do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, o anúncio deve ser feito após esclarecimentos do governo sobre o projeto que trata da aposentadoria e reestruturação da carreira dos militares. “Depois de uma reunião com líderes partidários, ficou acordado que não haverá a indicação do relator até que o governo, através do Ministério da Economia, apresente um esclarecimento sobre a reforma e a reestruturação dos militares”, disse a liderança do PSL, em nota.

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Onyx elogia ditadura chilena
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro está no Chile, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, em entrevista à Rádio Gaúcha, elogiou a política econômica adotada pelo ditador chileno Augusto Pinochet. Segundo o político brasileiro, o Chile “teve de dar um banho de sangue” que lavou as ruas do Chile, mas que as medidas econômicas adotadas durante a ditadura sobreviveram a “oito governos de esquerda”. Segundo Onyx, no Brasil, “só correu sangue do presidente” para que houvesse uma transformação nacional, em referência ao ataque sofrido por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. Sua entrevista foi duramente criticada pelos presidentes da Câmara e do Senado no Chile, país visitado até sábado por Jair Bolsonaro.

Aliado de Guaidó é preso
O líder opositor e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, disse nesta quinta-feira, 21, em sua conta no Twitter, que agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional invadiram a casa de seu chefe de gabinete, Roberto Marrero, e do deputado opositor Sergio Vergara, vizinho de Marrero, durante a madrugada. Em sua conta oficial do Twitter, o presidente do Parlamento denunciou o que chamou de “sequestro”. Guaidó escreveu que Marrero “denunciou a viva voz que foram plantados dois fuzis e uma granada” em sua casa.

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Trump apoia Netanyahu
Por meio de um tuíte nesta quinta-feira, 21, o presidente Donald Trump declarou que os Estados Unidos deveriam mudar a posição adotada nos últimos 52 anos sobre as Colinas de Golã. O político disse que o país deveria reconhecer a soberania de Israel sobre a região, o que pode favorecer o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu nas eleições do país nas próximas duas semanas. Governos anteriores norte-americanos seguiam o posicionamento do Conselho de Segurança da ONU de que a área era um território ocupado da Síria. Na rede social, Trump escreveu que reconhecer a soberania de Israel ajudaria a garantir a estabilidade da região. Netanyahu, também pelo Twitter, agradeceu ao presidente norte-americano.

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