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Novos comandantes do RJ começam a definir planos de ação

Mudanças em cargos estão sendo alinhadas com o secretário de segurança do Estado, general Richard Nunes, que assumiu o posto com a intervenção federal

Intervenção no RJ: novos comandantes vão priorizar redução nos índices de criminalidade na capital, região metropolitana e baixada fluminense (Ricardo Moraes/Reuters)

Intervenção no RJ: novos comandantes vão priorizar redução nos índices de criminalidade na capital, região metropolitana e baixada fluminense (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de março de 2018 às 18h29.

Rio de Janeiro - Os planos de ação e novas mudanças em cargos estratégicos da polícia do Rio de Janeiro começaram a ser definidos pelos novos comandante da Polícia Militar do Estado, Luis Cláudio Laviano, e da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, que vão priorizar nas suas gestão a redução nos índices de criminalidade na capital, região metropolitana e baixada fluminense, disse uma fonte próxima à intervenção federal no Estado.

As novas trocas estão sendo alinhadas com o secretário de segurança do Estado, general Richard Nunes, que assumiu o posto com a intervenção federal.

"Pode ter certeza que vem mais mudanças importantes em cargos estratégicos na cúpula da segurança do Rio de Janeiro", disse a fonte em condição de sigilo. "Eles vão chegar com a missão de mexer na cadeia de comando e baixar os índices de violência."

De acordo com a fonte, as mudanças devem ocorrer em cargos-chave como subchefia da Polícia Civil e chefe do Estado Maior e Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro, além de outras posições como comando de quartéis e delegacias.

"Já tem um enorme diagnóstico dos problemas na polícia que passam pela falta de recursos, falta de equipamentos e material. Agora, chegou a hora de definir como e onde a polícia vai atuar para baixar esses índices", reforçou a fonte.

Uma segunda fonte, ligada às Forças Armadas, revelou que se as metas definida, como às de roubos de carros e de pedestres, entre outras, não forem atingida, novas mudanças poderão ocorrer.

Os recursos necessários para todas as mudanças e investimentos ainda não foram revelados, mas de acordo com a fonte, as demandas estão sendo levadas pelo interventor , general Walter Braga Netto, ao comandante geral do Exército e ao presidente Michel Temer.

"Os resultados levam um tempo, não é para agora. O que se espera é que ao final da intervenção as Forças Armadas tenham um mapeamento e um diagnóstico claro para ser apresentado aos futuros governantes", disse a segunda fonte também sob condição de anonimato.

O novo chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, e o novo comandante da PM, Luis Cláudio Laviano, participaram da primeira reunião de trabalho da cúpula da segurança e foram apresentados oficialmente pelo secretário de Segurança do Estado, general Richard Nunes.

"São pessoas da minha inteira confiança e que foram escolhidos pela competência profissional e pela certeza que vão transformar as polícias para atender os anseios da sociedade", disse o general Richard Nunes a jornalistas.

"Vivemos um momento histórico que traz expectativas como a união de esforços dos governos, uma integração plena das polícias e em terceiro lugar, respeito aos direitos e garantias individuais", finalizou Rivaldo Barbosa.

 

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