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Novo boletim confirma tendência de queda em mortes por H1N1

Das 254 mortes verificadas no país, 154 (60,6%) ocorreram na Região Sul e 70 (27,6%), na Região Sudeste

Enfermeira trata paciente: o total de mortes ocorridas em 2012 corresponde, até o momento, a 12,3% do total verificado em 2009, quando 2.060 pessoas morreram no Brasil (Stock.XCHNG)

Enfermeira trata paciente: o total de mortes ocorridas em 2012 corresponde, até o momento, a 12,3% do total verificado em 2009, quando 2.060 pessoas morreram no Brasil (Stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 18h32.

Curitiba – O Ministério da Saúde registra 254 mortes de pacientes por infecção com o vírus Influenza H1N1 desde janeiro até 29 de julho passado. Um boletim atualizado obtido nesta sexta-feira (3) pela Agência Brasil confirma a tendência de queda do número de óbitos nas últimas semanas.

O pico do número de mortes por influenza A (H1N1) – gripe suína, a infecção provocada pelo vírus, ocorreu na 25ª semana do ano, entre os dias 17 e 23 de junho, quando 46 pessoas morreram. Nas três semanas seguintes, o total de mortes caiu, sucessivamente, para 36, 28 e 18. Como ainda há óbitos em investigação, esses números devem sofrer alterações nos próximos dias.

Das 254 mortes verificadas no país, 154 (60,6%) ocorreram na Região Sul e 70 (27,6%), na Região Sudeste. O Centro-Oeste registrou 17 mortes. O Nordeste teve sete. E o Norte, seis.

Estado com maior número de mortos (72) pelo vírus, Santa Catarina não registra novos óbitos desde o dia 23 de julho. O Rio Grande do Sul também já detectou uma tendência de queda do nível de mortalidade da doença.

O total de mortes ocorridas em 2012 corresponde, até o momento, a 12,3% do total verificado em 2009, quando 2.060 pessoas morreram no Brasil. O fim da pandemia da doença foi decretado em agosto de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Levantamento do Ministério da Saúde apontou que metade dos pacientes mortos este ano em Santa Catarina recebeu o antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu, mais de seis dias após o surgimento dos sintomas. O antiviral, que reduz as chances de evolução da doença para um quadro grave, é mais eficaz nas primeiras 48 horas da doença. A mesma investigação é feita agora com relação às mortes ocorridas no Rio Grande do Sul.

Os médicos brasileiros estão orientados a receitar o oseltamivir a todos os pacientes com síndrome gripal residentes nos estados onde há maior circulação do vírus, mesmo antes de resultados de exames ou sinais de agravamento. A síndrome gripal é caracterizada pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, além de dor de cabeça, dor muscular ou dor nas articulações.

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