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Nove detidos no protesto de terça-feira serão soltos em SP

Segundo os advogados, os alvarás de soltura já foram expedidos pela Justiça paulista


	Protestos contra o aumento de passagens em São Paulo: segundo Ana Lúcia, o juiz Eduardo Pereira de Souza Jr. concedeu liminar convertendo as prisões em flagrante em pagamento de fiança de dois salários mínimos (R$ 1.356) para cada preso.
 (Grmisiti/Flickr)

Protestos contra o aumento de passagens em São Paulo: segundo Ana Lúcia, o juiz Eduardo Pereira de Souza Jr. concedeu liminar convertendo as prisões em flagrante em pagamento de fiança de dois salários mínimos (R$ 1.356) para cada preso. (Grmisiti/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 17h28.

São Paulo – Os advogados da Assembleia Nacional de Estudantes – Livre (Anel) e da Central Sindical e Popular Conlutas (CSP Conlutas) informaram, há pouco, que nove manifestantes detidos terça-feira (11), durante protesto contra o aumento das tarifas do transporte público, devem ser soltos nas próximas horas. Segundo os advogados, os alvarás de soltura já foram expedidos pela Justiça paulista.

Dois dos detidos estão no Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo: Julio Henrique Cardial Camargo e William Borges Euzebio. Em Franco da Rocha, no Centro de Detenção Provisória Feminino de Franco da Rocha, está Stephanie Fenseslau. Na 2ª DP, na capital, estão Rafael Pereira Medeiros, Clodoaldo Almeida da Silva, Bruno Lourenço, Idelfonso Hipolito Penteado, Rodrigo Cassiano dos Santos e André Martins. Eles foram acusados de dano ao patrimônio, formação de quadrilha e incêndio.

De acordo com os advogados, todos os citados foram detidos irregularmente.

“O habeas corpus foi concedido devido à flagrante irregularidade de enquadramento no crime de formação de quadrilha, o que foi repudiado até pela Anistia Internacional”, disse a advogada Ana Lúcia Marchiori. Segundo Ana Lúcia, o juiz Eduardo Pereira de Souza Jr. concedeu liminar convertendo as prisões em flagrante em pagamento de fiança de dois salários mínimos (R$ 1.356) para cada preso.

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