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Novas filiações devem passar pela Executiva, diz Quintão

A assessoria de Temer confirmou discussões sobre o assunto mas informou que ainda não há decisão

Vice-presidente Michel Temer: a assessoria de Temer confirmou discussões sobre o assunto mas informou que ainda não há decisão (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 16h49.

Brasília - O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB , Michel Temer , determinou que as novas filiações de deputados à sigla deverão ser aprovadas pela Executiva Nacional, afirmou nesta quinta-feira, 10, o novo líder do partido na Câmara, Leonardo Quintão (MG).

A assessoria de Temer confirmou discussões sobre o assunto mas informou que ainda não há decisão.

O objetivo da medida é barrar a articulação do PMDB do Rio de Janeiro e do Planalto para trazer novos parlamentares à legenda e tentar reconduzir Leonardo Picciani (RJ) à liderança do partido.

Como vem mostrando o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, Picciani e ministros do núcleo duro do governo Dilma Rousseff estão articulando a ida de deputados de outros partidos, como o PR, para o PMDB, para que a ala pró-governo consiga retomar a liderança da sigla na Casa.

Em alguns casos, segundo apurou a reportagem, a mudança de legenda seria apenas temporária. Em outra linha de frente, a bancada carioca também articula o retorno de deputados ligados a Picciani que estavam licenciados.

"O vice-presidente Temer já fechou o cerco e determinou que qualquer deputado que se filiar ao partido vai ter que passar pela aprovação da Executiva Nacional", afirmou Quintão.

O novo líder do PMDB disse que está acompanhando de perto a movimentação de Picciani para tentar conseguir maioria e voltar a ser líder do partido novamente. "Já fritei o peixe, agora estou vigiando o gato", disse o parlamentar mineiro.

Picciani foi destituído do cargo na quarta-feira, 9, após um grupo de deputados do PMDB protocolar uma lista com 35 assinaturas pedindo a indicação de Quintão para a liderança.

O movimento, avalizado por Temer, começou na última segunda-feira, 7, após Picciani se recusar a indicar peemedebistas pró-impeachment para ajudar a compor as oito vagas a que o partido terá direito na comissão especial sobre o impedimento de Dilma.

Em entrevista ainda ontem, Picciani sinalizou que está se articulando para voltar ao cargo.

Nessa quarta-feira, o deputado Marco Antônio Cabral (PMDB-RJ), filho do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, deixou a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado do Rio e retomou seu mandato na Câmara.

A ideia é que o secretário da coordenação de governo do Rio, Pedro Paulo (PMDB), também seja exonerado e retorne à Câmara.

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Brasília - O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB , Michel Temer , determinou que as novas filiações de deputados à sigla deverão ser aprovadas pela Executiva Nacional, afirmou nesta quinta-feira, 10, o novo líder do partido na Câmara, Leonardo Quintão (MG).

A assessoria de Temer confirmou discussões sobre o assunto mas informou que ainda não há decisão.

O objetivo da medida é barrar a articulação do PMDB do Rio de Janeiro e do Planalto para trazer novos parlamentares à legenda e tentar reconduzir Leonardo Picciani (RJ) à liderança do partido.

Como vem mostrando o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, Picciani e ministros do núcleo duro do governo Dilma Rousseff estão articulando a ida de deputados de outros partidos, como o PR, para o PMDB, para que a ala pró-governo consiga retomar a liderança da sigla na Casa.

Em alguns casos, segundo apurou a reportagem, a mudança de legenda seria apenas temporária. Em outra linha de frente, a bancada carioca também articula o retorno de deputados ligados a Picciani que estavam licenciados.

"O vice-presidente Temer já fechou o cerco e determinou que qualquer deputado que se filiar ao partido vai ter que passar pela aprovação da Executiva Nacional", afirmou Quintão.

O novo líder do PMDB disse que está acompanhando de perto a movimentação de Picciani para tentar conseguir maioria e voltar a ser líder do partido novamente. "Já fritei o peixe, agora estou vigiando o gato", disse o parlamentar mineiro.

Picciani foi destituído do cargo na quarta-feira, 9, após um grupo de deputados do PMDB protocolar uma lista com 35 assinaturas pedindo a indicação de Quintão para a liderança.

O movimento, avalizado por Temer, começou na última segunda-feira, 7, após Picciani se recusar a indicar peemedebistas pró-impeachment para ajudar a compor as oito vagas a que o partido terá direito na comissão especial sobre o impedimento de Dilma.

Em entrevista ainda ontem, Picciani sinalizou que está se articulando para voltar ao cargo.

Nessa quarta-feira, o deputado Marco Antônio Cabral (PMDB-RJ), filho do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, deixou a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado do Rio e retomou seu mandato na Câmara.

A ideia é que o secretário da coordenação de governo do Rio, Pedro Paulo (PMDB), também seja exonerado e retorne à Câmara.

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