Nova operação para recapturar traficante no Rio mata mais 3
Operação da Polícia Civil na comunidade Nova Holanda, do complexo de favelas da Maré, zona norte, terminou com três mortos, dois feridos e sete presos
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2016 às 19h32.
Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro na comunidade Nova Holanda, do complexo de favelas da Maré, zona norte, terminou com três mortos, dois feridos e sete presos hoje (24).
A ação teve como objetivo a recaptura do traficante Nicolas Labre Pereira de Jesus, conhecido como Fat Family, que foi resgatado por comparsas no domingo (19) do Hospital Souza Aguiar, no centro, onde estava internado sob custódia.
Ontem (22), cinco pessoas morreram em outra operação com o mesmo fim, na Favela do Rola, em Santa Cruz.
Nesta sexta, após sete horas de confronto entre os cerca de 80 policiais e traficantes da região, três suspeitos morreram e dois policias ficaram feridos sem gravidade.
Fat Family conseguiu fugir da casa onde estava antes da chegada dos policiais. No local foram encontrados medicamentos e materiais para curativos.
De acordo com o chefe das Delegacias Especializadas do Rio de Janeiro, Ronaldo Oliveira, se a operação tivesse contado com um dos três helicópteros da corporação, parados há dois meses por falta de dinheiro para manutenção, o traficante teria sido capturado.
“Se tivéssemos a aeronave teríamos recapturado esse marginal, como também dado proteção aos nossos policiais e à população da região. O helicóptero teria parado em cima da casa e impedido a fuga e inibido os marginais a reagirem a nossa entrada de cima das lages”, disse.
“Nossos caveirões [veículos blindados]também precisam de manutenção. Segunda-feira, um blindado enguiçou dentro da Maré com 12 policiais, que ficaram presos dentro do veículo. Os policiais estão trabalhando acima do limite deles e com a emoção. Se fosse pela razão, nem sairíamos.”
Oliveira disse que vai reduzir o número de operações enquanto houver garantia de apoio aéreo e terrestre suficiente. “Só vou autorizar aquelas realmente necessárias em casos extremos.”
Drogas
Em outros locais da comunidade, os policiais encontraram meia tonelada de maconha, pacotes de cocaína e armas, entre elas três fuzis. Sete pessoas foram detidas, entre elas o chefe do tráfico da Favela do Mandela, do complexo de Manguinhos, zona norte.
Também foram recuperados veículos e motos roubados.
Apesar da fuga de Fat Family, o delegado responsável pela operação, Felipe Curi, titular da Delegacia de Combate à Drogas, considerou a ação bem-sucedida. “Foi uma ação que deu grande prejuízo para essa facção criminosa do ponto de vista financeiro e por tirar de circulação alguns marginais importantes para essa organização”, disse.
“A Polícia Civil não vai parar enquanto Fat Family não for encontrado. Outras ações iguais ou até maiores serão realizadas”, anunciou.
Fat family foi preso no dia 13 de junho após ser baleado no rosto durante troca de tiros com policiais na favela de Santo Amaro, no Catete, zona sul, onde ele era chefe do tráfico.
Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro na comunidade Nova Holanda, do complexo de favelas da Maré, zona norte, terminou com três mortos, dois feridos e sete presos hoje (24).
A ação teve como objetivo a recaptura do traficante Nicolas Labre Pereira de Jesus, conhecido como Fat Family, que foi resgatado por comparsas no domingo (19) do Hospital Souza Aguiar, no centro, onde estava internado sob custódia.
Ontem (22), cinco pessoas morreram em outra operação com o mesmo fim, na Favela do Rola, em Santa Cruz.
Nesta sexta, após sete horas de confronto entre os cerca de 80 policiais e traficantes da região, três suspeitos morreram e dois policias ficaram feridos sem gravidade.
Fat Family conseguiu fugir da casa onde estava antes da chegada dos policiais. No local foram encontrados medicamentos e materiais para curativos.
De acordo com o chefe das Delegacias Especializadas do Rio de Janeiro, Ronaldo Oliveira, se a operação tivesse contado com um dos três helicópteros da corporação, parados há dois meses por falta de dinheiro para manutenção, o traficante teria sido capturado.
“Se tivéssemos a aeronave teríamos recapturado esse marginal, como também dado proteção aos nossos policiais e à população da região. O helicóptero teria parado em cima da casa e impedido a fuga e inibido os marginais a reagirem a nossa entrada de cima das lages”, disse.
“Nossos caveirões [veículos blindados]também precisam de manutenção. Segunda-feira, um blindado enguiçou dentro da Maré com 12 policiais, que ficaram presos dentro do veículo. Os policiais estão trabalhando acima do limite deles e com a emoção. Se fosse pela razão, nem sairíamos.”
Oliveira disse que vai reduzir o número de operações enquanto houver garantia de apoio aéreo e terrestre suficiente. “Só vou autorizar aquelas realmente necessárias em casos extremos.”
Drogas
Em outros locais da comunidade, os policiais encontraram meia tonelada de maconha, pacotes de cocaína e armas, entre elas três fuzis. Sete pessoas foram detidas, entre elas o chefe do tráfico da Favela do Mandela, do complexo de Manguinhos, zona norte.
Também foram recuperados veículos e motos roubados.
Apesar da fuga de Fat Family, o delegado responsável pela operação, Felipe Curi, titular da Delegacia de Combate à Drogas, considerou a ação bem-sucedida. “Foi uma ação que deu grande prejuízo para essa facção criminosa do ponto de vista financeiro e por tirar de circulação alguns marginais importantes para essa organização”, disse.
“A Polícia Civil não vai parar enquanto Fat Family não for encontrado. Outras ações iguais ou até maiores serão realizadas”, anunciou.
Fat family foi preso no dia 13 de junho após ser baleado no rosto durante troca de tiros com policiais na favela de Santo Amaro, no Catete, zona sul, onde ele era chefe do tráfico.